____________ OS Donos da Pérola

 

 

 

Tudo que aprendi na vida? Não tem como, meu pensamento corre logo para certo texto que circula pela internet: As coisas que aprendi na vida — ou O Menestrel e outros títulos. Aliás, muitas vezes, vi a autoria desse texto ser atribuída a Shakespeare: noutras, à americana Veronica A. Shoffstall — segundo li, uma jovem de 19 anos que o escreveu no livro de formatura de sua escola.

 

Pois bem, o texto vaga pela Web, soprado pelos ventos da indefinição: numa hora bate nos quintais de Shakespeare; noutra, adorna os jardins de Veronica, e continuo sem saber em que, ou em quem, acreditar. O certo é que o pai de Romeu e Julieta, parece que está ganhando o páreo: enquanto no ano de 2012, em inglês, o autor tinha 46 milhões de créditos, Veronica tinha 22 mil — sendo que no Brasil, em português, a disputa estava na base dos 60 mil contra 8 mil, respectivamente. O fato é que o texto é mesmo conhecidíssimo e amplamente multiplicado em vários idiomas no mundo todo.

 

E o texto é bom? Sim, verdadeira pérola. É bom, bonito e não cobra nada para ser consultado ou copiado: excelentes ensinamentos que, aplicados à vida de cada um, fariam da humanidade uma pequena mostra do paraíso. Indo além da polêmica na disputa de autoria, quero mesmo é trazer tais ensinamentos para a vida. E por falar em vida, de tudo que aprendi, uma das coisas que realmente importam é isso: não importa o que se diga, ou quem o diga, mas o que se vive.

 

 

 

Tema da semana: Tudo que aprendi na vida (crônica)