ANALFABETISMO

Uma das piores consequências no enfrentamento desordenado da pandemia está no incremento em torno de 66% do analfabetismo das crianças entre 6 e 7 anos de idade.

Pelo método atual a criança inicia a alfabetização com palavras ou frases prontas, como aquele engenheiro que começa a construção colocando a antena parabólica na casa sem teto, paredes ou alicerce.

A língua Portuguesa é silábica, portanto o alfabeto e os acentos gráficos devem anteceder à construção das palavras como se fazia até bem pouco tempo através das cartilhas cujo bom exemplo é – CAMINHO SUAVE – da Professora Branca Alves de Lima (1911/2001) responsável pela alfabetização de milhares de crianças.

Entretanto os “progressistas” no intuito de formar legiões de militantes sociais semianalfabetos, mas seguidores fiéis da falaciosa igualdade social pela luta de classes, etc. resolveu adotar para todos o sistema Paulo Freire (alfabetização de adultos).

Para essa faixa etária ainda é fácil reverter o problema, basta que se adote o antigo sistema de cartilhas, tabuadas e cadernos de caligrafia que foram responsáveis pela formação de grande parte dos professores atuais e de um sem número de expoentes em todas as áreas da atividade humana como Joaquim Nabuco, Clarisse Lispector, Castro Alves, Lúcio Costa, Machado de Assis, Érico Veríssimo, Oscar Niemeyer, Manuel Bandeira, José de Alencar, Carlos Drummond de Andrade...

E não venham os “puristas da atualidade” dizer que é saudosismo por algo ultrapassado, porque quando o método é eficiente no que se propõe, alterá-lo significa retrocesso ou má fé. Tanto isso é verdade que as Universidades Sorbonne (França, 1257) e Salamanca (Espanha, 1218) mantêm os curricula inalterados por mais de 700 anos e são referências em todo mundo acadêmico pela formação de cabeças pensantes.