Eleições: discurso bonito, e propaganda não define um bom candidato

Eleições: discurso bonito, e propaganda não define um bom candidato

Sabemos que para qualquer profissão, desde àquelas mais humilde as mais complexas, a escolha do candidato se faz pela análise de um currículo. Então, por que não analisarmos também os candidatos a cargos públicos? Quando pleiteamos um emprego, o que pesa mais não é a promessa do que iremos fazer na empresa, mas o que já fizemos, ou seja nosso passado, nossa experiência, determinantes da competência dos candidatos em questão.

São muitos os candidatos em cada eleição, por isso não dá para fazer teste com cada um deles, como se faz no mundo empresarial. Então, precisamos, na política (principalmente), identificar suas capacidades individuais, através de uma minuciosa investigação de seus passados, para não continuarmos cometendo o grande erro, que é a escolha de candidatos pelas suas promessas em ano eleitoral, anunciadas em comerciais de Televisão, Rádios, internet etc. Devemos primeiro nos perguntar? Mas, quem é esse candidato? Qual o seu passado? Qual o seu currículo? Quantos projetos ele apresentou sua vida pública. A quem interessou esses projetos, se é que os fez? Beneficiou a população como um todo, ou somente uma pequena parcela?

Precisamos corrigir este erro institucionalizado em nosso país, urgentemente. Vamos pesquisar antes de votar. Há inúmeros recursos para se conhecer um candidato. O passado deles é o que importa, não as promessas futuras, ditas no calor das campanhas. Devemos aprofundar as pesquisas de suas vidas públicas, fazendo um balanço das suas carreiras política. Cada etapa delas importa! Começando por cada cargo exercido: vereador, deputado, senador, e por que não, também como presidente, se for o caso. Qual o saldo em projetos relevantes em cada mandato? A internet é uma grande ajuda nessas pesquisas, mas não é a única; pergunte, debata, com amigos e familiares, toda informação é válida. Conheça a fundo seu candidato. E não se esqueça de identificar a veracidade das fontes, quando obter as informações, evitando assim as odiosas fakes news.

Só assim podemos fazer valer o primeiro artigo da Constituição de 1988, que diz “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos, ou diretamente, nos termos desta Constituição”.

Vote consciente...

jaeder wiler
Enviado por jaeder wiler em 11/04/2022
Código do texto: T7492832
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