O Livro da CIPA

Até os anos 90; 1999 pra ser mais exato, quem atuava na área de Segurança do Trabalho tinha um trabalhão danado criado pela bur(r)ocracia.

Havia um livro de anotações que tinha que ser levado à DRT para carimbar, tanto na abertura do livro, como em seu encerramento e abertura de um novo livro.

A documentação CIPA, atas de instalação e posse, tinham que ser escritas manualmente nesse livro e as páginas também protocoladas (carimbadas) pela DRT.

Na revisão de 1999 da NR05 da Portaria Ministerial que trata do tema (3.214/78) tudo isso acabou, o livro, que nem era mais mencionado, passou a ser uma relíquia que empresas antigas guardavam (algumas ainda guardam) como recordação de um tempo que passou; desde então as empresas têm sim que guardar a documentação da CIPA, assinadas pelos interessados, e deixar à disposição de quem interessar possa. Nada de Livros!

Escrevi sobre isso porque sempre falo com meus filhos - tempos atrás com meus alunos; hoje com meus treinandos - sobre como era no passado e como é hoje o mundo em si.

Antigamente para fazer um trabalho escolar tínhamos que dispensar um dia inteiro ou mais para levantar o assunto em Bibliotecas, agora são dois clicks - copiar / colar - e aquele abraço, mesmo assim muita gente boa acha difícil.

Na verdade, o mundo ainda é um caso complicado, mas muita coisa caminhou pra melhor, penso eu, claro que há os saudosistas do caos que querem sempre trazer o passado de volta, mas isso é assunto para outros textos.

Luizinho Trocate
Enviado por Luizinho Trocate em 13/05/2022
Reeditado em 13/05/2022
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