O Rio Encantado de Desengano

Eu conheço um lugarzinho, escondido entre florestas e morros de imensidão. É um lugar muito belo, perece pintado à mão.

Olhe meus amigo, naquele lugar tem tanta coisa bonita, que o sujeito chega se perder de felicidade enquanto contempla as paisage.

Já na chegada, se pode avistar a Igrejinha de Santana, que fica numa pracinha toda arborizada... com um coreto ao centro.

Ali se avistam, todas lindas, umas casinhas pintadas da cor do leite, com suas varandas e quintais. E ainda tem os morros, alguns famosos como o Do Capitão, e outros sem nome, mas todos especiais.

Teve um tempo, que passava um rio por lá, mas o rio parecia que tinha mei que uma vontade própria. Assim eu ouvi contar... pois um povo que precisava de fazer um serviço por lá, ficava tudo perdido sem a água para usá.

Vejam só o assucedido: o povo se punha a caminhar até o rio em busca de água, mas se deparavam com o leito enxuto! E quando iam dar a notícia aos outros, acontecia O Mistério da Volta das Águas.

Conta-se também, e já faz um tempo, em que um certo padre passava pela região, procurando uma capela para celebrar uma missa, mas acabou chegando no lugar por engano. Imaginem qual foi, do sacerdote o desengano!

Olhe meus amigo, nesta vida tudo passa, até mesmo o rio encantado de Desengano. Às vezes na hora certa, outras vez... só em seus plano.

Santana, Silvio S. – Vidal, 29/04/2022

Uma pequena crônica, parafraseando a história falada do povo de Desengano, um lugarzinho pacato, escondido entre morros e saudosas lembranças.