EFEITOS COLATERAIS

Após uma breve viagem ao exterior, D. Afonso chega ao Rio com mala cheia. Cheia de saudades e de bugigangas. Entre elas, um Rolex ouro – algo que funciona como uma espécie de crachá de Mauricinho.

Passada a fase de agito que um evento dessa natureza causa ao pobre (rico vai ao exterior como vou ao Chico’s Bar), nosso personagem volta à rotina de seu dia-a-dia. Ou seja, uma rotina marcada pela ausência de rotina, em função das características de sua profissão que lhe propicia, diariamente, situações diferentes.

E assim, o único roteiro que cumpre é o do comportamento – dormir cedo (nas primeiras horas que seguem ao nascimento do dia) para ter disposição de cumprir uma agenda preparada na véspera pela competente Aninha, sua cara Assistente.

Como cada um tem seu jeito, o que lhe caracteriza bem é o fato de não saber dormir com adereços. Tão logo se prepara para o indispensável banho, já tira o relógio, somente recolocando-o no pulso após o segundo banho diário – aquele que toma para sair. O primeiro é só p/ dormir.

Pois bem. Ao acordar, num desses dias nefastos, observou que o radinho de mesa lá não estava. Junto com ele havia também sumido seu Rolex e o que é pior – também a Janaína, sua “adorável” Secretária do Lar.

Também, quem mandou morar num estado onde o povo vota num tal de Brizola? “Polícia não sobre morro” e “Bandido também é cidadão” foram frases que marcaram sua gestão....

Fazer o quê, né?

Dom AFONSO
Enviado por Dom AFONSO em 25/11/2007
Reeditado em 25/11/2007
Código do texto: T752194
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.