O jogo: Santos X Palestra Itália

Eu tinha tudo pra ser palestrino!

Neto de italianos, minha nona materna (Ema) e meu nono (Giorgio) vieram da Itália, da região de Turim, há muitos anos e já faleceram faz tempo.

Cresci em um núcleo familiar absolutamente palestrino, depois palmeirense. Foi aí que a porca - sem trocadilho, claro - torceu o rabo.

Enquanto eles endeusavam - e mereciam ser aplaudidos, porque jogavam muito - Ademir da Guia, Tupãzinho e outros, eu vibrava com Pelé, Coutinho, Mengálvio e por aí vai; a oposição me empurrava pro Palmeiras, mas o Peixe falava mais alto e me atraia como num sonho. Ainda não acordei!

Luizinho Trocate
Enviado por Luizinho Trocate em 29/05/2022
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