Nunca mais

Houve um tempo em que a felicidade era tanta que nem era preciso dormir para sonhar.

Jovem, cheio de esperança, acreditava que todo problema da velhice se resumia a envelhecer, não sabia dos adendos.

Hoje penso que todo amor, tudo aquilo que um dia foi fluorescência, “claressência”, transparência, enfim, passou, ficou apenas a saudade; a solidão.

Sinto que todo filme clássico só deveria passar uma vez, músicas icônicas também, assim a felicidade em seu ápice não se perderia. Ser jovem, ser feliz e nunca mais.

Luizinho Trocate
Enviado por Luizinho Trocate em 07/06/2022
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