De carros e seguros: oito ou oitenta - COLEGAS, AMIGOS, PROFESSORES

A Joice tinha acabado de estacionar o carro, em frente à faculdade.

Chamaram-na: bateram em seu carro.

A motorista tinha seguro, foi educadíssima.

Previsão: quinze dias sem o veículo.

Resultado: quarenta e cinco dias na oficina.

Ela tem necessidade do carro: mora em Moema e atravessa São Paulo para estudar e trabalhar em São Bernardo.

Até hoje a janela precisa de uma mãozinha, para fechar.

Sábado à tarde, o William dirigia-se ao curso ministrado aos escreventes.

Bateram em seu carro.

O motorista tinha seguro, foi educadíssimo.

Previsão: vinte e quatro horas sem o carro.

Chegou a pensar que era piada.

Resultado: no dia seguinte lá estava o seu carro.

Novo.

Na segunda-feira, foi trabalhar de carro.

Qual a diferença?

A seguradora, talvez.

Pode ter sido, também, o plano.

Mas penso que o motivo fundamental seja porque quem bateu no carro dele dirigia uma BMW.

Pequena diferença, que alcança grandes resultados.

E se quem avariar o seu carro for um calhambeque velho, caindo aos pedaços, sem seguro?

Aí, você estará com problemas, se o SEU carro não estiver segurado.

Maria da Glória Perez Delgado Sanches

Membro Correspondente da ACLAC – Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências de Arraial do Cabo, RJ.

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