DEVEMOS TER A LIBERDADE DE GOSTAR OU NÃO GOSTAR SEM O CERCEAMENTO DOS ATIVISTAS

Outro dia ouvir um patrulhamento na escola em que trabalho. Estava se comemorando a semana da consciência negra. Um dia após uma das apresentações dos alunos e de alguns covidados da comunidade do bairro em que se localiza a escola, um professor fez o seguinte comentário: " Ontem o som foi uma verdadeira barulheira".

Uma professora se sentiu ofendida. E rebateu: " Barulheira? Não, é musica dos nossos antepassados. O senhor deve ter respeito pela arte da raça negra "

O professor coitado foi surpreendido pela reação da professora negra ativista das causas negra.

Fico aqui a pensar. Estamos sendo patrulhados por pessoas ativistas do antirracismo. Para essas pessoas ninguém pode criticar nada que venha do negro, pois se torna uma ofensa ou pior, racismo.Tornou-se muito melindroso fazer qualquer tipo de critica a essa parte da população.

Mesmo que não seja do nosso agrado determinadas produções de algumas coisas que eles chamam de arte, temos que ouvir e silenciar.

No caso específico dessa professora que não gostou da observação do professor, ela é uma pessoa ressentida, a todo momento no grupo dos professores ela posta notícias relacionadas a causa negra, a todo instante entende que tudo é racismo. Em grande parte concordo com sua combatividade em favor do antirracismo, pois vivemos violência contra o negro de uma forma absurda. No entanto, chegar ao limiar de cercear o colega porque queria ter a liberdade de expressar do seu não agrado ao que ela entendeu como "arte " vindo dos alunos e dos convidados da comunidade do bairro.

Se formos ampliar essa reflexão a nível de Brasil vamos ver tanta obra prima produzida pela cultura negra, mas temos também outros tantos que vivem e ficaram ricos através dos batuques.

O que esses ativistas devem entender que discernir entre qualidade, bom gosto é um direito de qualquer pessoa.