DESCANSAR É PRECISO, MAS CANSA... 17h17min.

Em razão da Covid, os nossos cinco dias de isolamento, vai até terça, algo que melhorou, pois antes eram 14 dias. Mas em razão da longa pandemia, desde a muito as visitas, foram escasseando, nestes tempos de modernidade da comunicação instantânea, com destaque ao WhatsApp, pois para nós desde algum tempo, os e-mails, foram “sumindo”, neste caso chegávamos a enviar em torno de 200 e-mail, por semana, com algo diferente, ou um texto nosso, mas raramente recebíamos um retorno, cansamos e esmorecemos...

Hoje, com estes recursos inovadores da comunicação instantânea, há um, porém: muitos não “dispõe” de alguns segundos para dizer alguma cosa, na maioria das vezes são “receptores” e não “transmissores” ...

Isto nos faz remontar a um passado bem distante, no tempo em que as comunicações, eram feitas por cartas, e mais raramente por telegrama, somente em casos especiais, e, tenho gratidão, nosso casamento foi em 17 de março de 1962, mas recebemos um telegrama, de quem? De Divaldo Pereira Franco, conferencista de destaque a nível mundial, e hoje autor de perto de 300 livros, em que pela sua psicografia, os “mortos voltam a escrever, isto se deu em razão de um tio, que fora militar, e nas horas vagas se dedicava a divulgar os livros de Divaldo, e mais tarde se aposentando começou a se dedicar inteiramente a isto, se correspondia muito com a pessoa mencionada, e certamente mencionou a ele o dia do nosso casamento...

Até não sei quais as reais causas deste “isolamento” das pessoas, seria a TV? Da comunicação instantânea que substituíram as visitas ao vivo? Não dar uma resposta precisa...

... Nos início dos anos 60, ter uma TV em casa era um privilégio de poucos, morávamos numa singela casa alugada, com muitas dificuldades financeiras, pois o aluguel era um terço do salário mínimo da época, e nos na condição de humilde bancário, de início de carreira ganhávamos em torno de um salário mínimo e meio, era um permanente “sufoco” financeiro, do nosso lado morava um casal já de idade, ele, militar aposentado com uma filha professora, quando a senhora num gesto fraterno e amigo, disse que poderíamos assistir a TV em sua casa, até não íamos todos os dias, mas tinha um dia destaque, a apresentação de Hebe Camargo...

Aonde está o casal com sua filha, os primeiros, certamente já passaram para o lado de “lá”. Nos mudamos, e a vida seguiu em frente com novos desafios, na labuta da área do comércio, que nos uma melhor condição financeira, a TV, a geladeira e um carro, que era nossa ferramenta de trabalho... Apesar destes tempos de modernidade, parte das pessoas não “dispões” de alguns segundos, para dizer e se fazer presente: do “gostei” ou não “gostei” ... 17h52min. Curitiba, 15 de janeiro de 2023 – Reflexões do Cotidiano – Saul

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 15/01/2023
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