Nada azul, para os Marinhos

Há quase sessenta e cinco anos, o Grupo Globo fazia o requerimento de sua primeira concessão de televisão, isso no governo de Eurico Gaspar Dutra, mas devido a vários processos para a sua aprovação, a Radio Globo foi finalmente concebida no ano de 1957, pelo então Presidente Juscelino Kubitschek e posteriormente a TV Globo, no fim desse mesmo ano. A emissora começou a funcionar em 26 de abril de 1965. No Final de 1964, em plena ditadura militar, estruturou-se de maneira organizada, onde se tornaria a primeira organização, dentre as demais no Rio de Janeiro, sendo a TV Tupi, na época a maior emissora do país e detinha audiência consagrada pelo público. Como nada é fácil nessa vida a Globo também atravessou os seus percalços e com a contratação de Walter Clark, por onde ficou por vinte e nove anos, como diretor geral da empresa que conseguiu alavancar a idônea corporação meteoricamente. Primeiríssimo lugar em audiência arrebanhou varias afiliadas pelo Brasil. O conglomerado perdeu sua credibilidade, depois de confirmadas as desconfianças pelo apoio aos militares na implantação da Ditadura no Brasil. Em troca a empresa teria rendido benefícios para a família Marinho. Tendenciosa, a empresa começou a ser vista com outros olhos por críticos e telespectadores, recebendo enxurradas de críticas sob sua atuação, principalmente no seu Jornalismo, sendo inclusive acusada de fraudes na campanha filantrópica “Criança Esperança”. Há quase vinte anos as audiências da empresa descaíram e com a vinda da internet essa retração ficou ainda mais nítida. Sendo a segunda maior do mundo, a Rede Globo possui um histórico de controvérsias em suas relações na sociedade brasileira. Então hoje, apesar da breve consideração acima, a disputa pelo poder da informação torna-se mais acirrada em virtude de termos vários canais, cujas informações inferem imparcialidade. Sendo reputada perniciosa ao país, a Globo é taxada por vários adjetivos que não são boas para a sua história. Uma delas “Globolixo”. O embate desse ano é com o Presidente Bolsonaro, que mais uma vez alega que não será nada fácil a sua renovação de concessão, já que a empresa se encontra há algumas décadas no vermelho e que segundo ele foi beneficiada por governos antecessores, objetivando negociatas com informações e propagandas governamentais. No azul da cor do mar, a rede Globo tem muito para contar. Dizer que reaprendeu, porque o mundo quer ver e ouvi-la, e, que procurem noticias conclusivas e coesas. Que ela tenha motivo para sonhar com seu retorno ao apogeu de uma liderança sem informações imprecisas e inconsequentes para a população. Que venham mais canais de TV com informações objetivas! É o que todos nós brasileiros e telespectadores, esperamos.