Rabanadas

Tem coisas que só acontecem no Natal... Me recordo da minha infância, na pequena árvore, com bolas de vidro, muitos cartões coloridos com lindas mensagens. A família reunida, um grande acontecimento; mamãe se recolhia para rezar, colocávamos na vitrola um lindo disco de músicas natalinas, acreditávamos em Papai Noel, pois meus pais faziam um “malabarismo” para que sempre encontrássemos algum presente, fazendo com que essa magia se perpetuasse.

Em meio às dificuldades, a rabanada, que adoçava o nosso Natal, nunca faltava, para nós, esse milagre o bom papai do céu nunca deixou de realizar.

E os anos foram passando, e o Natal ainda é assim, reunir a família, comer castanha portuguesa e panetone. Esta alegria do encontro em torno da mesa recebi como herança e quero passar às minhas filhas. Árvore montada em dezembro e desmontada no dia de Reis, presentes em baixo dela, pisca-pisca, presépio...

Fico triste quando alguns me dizem que não gostam do Natal, ou que é apenas uma festa comercial, de burgueses, de americanos, porque para mim ele sempre foi um dia de alegria, celebração e louvor, e graças ao meu bom Deus, e aos meus pais, sempre foi doce como as rabanadas.

Se você é um dos que não gostam do Natal, vai ai uma receita:

Receita de rabanada

Rodelas de pão, leite, ovo, açúcar, canela e amor. Experimente, o aniversariante do dia merece o seu sorriso e te espera para celebrar a vida.

Feliz Natal a todos!