Meu "eu poético" também é cronista

 

Aluu! Inuugujaq meus 23 fieis leitores e demais 36 que de quando em vez vem aqui no meu sarau literário ler crônicas poéticas. Ajuungila?

 

Como tuzes já sabem muito bem, NÃO SOU POETA, mas sim cronista - aliás, DETESTO QUE ME CHAMEM DE POETA aqui no Recanto. Todavia, sei lá porque hoje me deu novamente - vez por outra sou acometido por esses delírios e entro em surto aqui no Recanto - vontade de escrever um poema que, obviamente, ficou uma bosta, já que não sou poeta e, quando alguém que não é poeta se mete com poesia, sempre sai estrume, como nesse caso:

 

Nós

seres humanos

somos criaturas tão estranhas

sobretudo nossas façanhas

tamanhas

insanas

 

Tudo

de nós advindo

sobretudo nossas façanhas

são estranhas

tamanhas

insanas

 

Somos

seres humanos

criaturas tão insanas

por nossas façanhas

tamanhas

estranhas

 

Ucrânia

 

Taí meu poema. Gostaram? Se sim, então tuzes tem um problema; se não, estão literariamente saudáveis. Não que, sinceramente, importe-me minimamente o que tuzes achem de meus poemas medíocres, já que não tem de pagar para ler e tampouco pra comentar. Por dez pilas, até choro por uma crítica e sorrio desbragadamente por um elogio, embora ambos fake e fingimento, claro. Fora isso, pouco me importa mesmo. Não que eu não goste de saber o que tuzes acham, até que aprecio, só não me importa. Nutro apenas curiosidade intelectual por vossas opiniões.

 

Como tuzes podem constatar, até o meu "eu poético" é cronista, ou seja, também não é o que aparenta e é, na verdade, uma mentira sincera. Entenderam? Tudo ok se não entenderam, só que não tenho saco pra explicar de outro jeito. Se é que tuzes também se importam a ponto de desejarem uma explicação que, suspeito, não estão minimamente a fim de receber. Ah, legal! Viram? Nós nos merecemos uns os outros, somos iguaizinhos! SÓ NÃO ME CHAMEM DE POETA! Sou cronista. E cronistas são seres brutais, geralmente em P&B e, no máximo do máximo da sofisticação, vermelhos (tonalidade sangue de verme) que escrevem em escala de cinza, rosa sem cor-de-rosa.

 

Sou muito mentiroso, mas bah, mentiroso demais. Todavia, sempre sincero. Por isso, acreditem em mim quando escrevo o que escrevo.

 

Qujanaq por terem dado uma passadinha por aqui hoje. Takuss"!

 

 

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Era isso pessoal. Toda sexta, às 17h19min, estarei aqui no RL com uma nova crônica. Abraço a todos.



MAIS TEXTOS em:
http://charkycity.blogspot.com

(Não sei porque eu ainda coloco o link desse blog, eu perdi a senha e não atualizo ele há séculos. Até eu descobrir o motivo pelo qual continuo divulgando esse link, vou mantê-lo. Na dúvida, não ultrapasse, né. Acho que continuarei seguindo o conselho que a Giustina deu num comentário em 23 de outubro de 2013: "23/10/2013 00:18 - Giustina
Oi, Antônio! Como hoje não é mais aquele hoje, acredito que não estejas mais chateado... rsrrs! Quanto ao teu blog, sugiro que continues a divulgá-lo, afinal, numa dessas tu lembras tua senha... Grande abraço".)

CARTA ABERTA aos meus caros 23 fieis leitores: 
https://www.recantodasletras.com.br/cartas/3403862

GLOSSÁRIO KALAALLISUT:
Aluu - Olá.
Iterluarit kumoorn - bom dia.
Inuugujaq - Boa tarde.
Ajuungila - Como estão?
Qujanaq - Obrigado.
Takuss' - Até mais.

Antônio Rollim Fernando de Braga Bacamarte

Antônio Bacamarte
Enviado por Antônio Bacamarte em 21/04/2023
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