O TRANCA RUA

Valdir Rangel

O movimento de automóveis e de pedestres era grande na rua, os camelôs se espremiam nas calçadas, não havia mais vagas, nem para uma formiga transitar. Eu ia por aquela rua, e fui testemunha de um fato muito engraçado, que me fez, dar boas risadas, por alguns minutos.

Foi um relaxamento total, ao lado de meu veículo, ia um motociclista, como de costume, estava com bastante pressa, e tentava ultrapassar, todos veículos e outras motos, que também, transitavam, naquela artéria. O dito cujo, só não subiu a calçada, por falta de espaço mesmo.

E aconteceu o fato inesperado, na frente da moto, um cachorro de rua, estava posicionado, olhando para a calçada, e observando um outro cachorro, se deliciando com um petisco, numa quentinha, que estava jogada ao chão, e o motociclista, buzinou, tentou passar, avançou sobre o animal e este parado estava, parado continuou, nem deu bolas, para a moto, ficou estático, e fitando com desejo, o outro cachorro, que estava sobre a calçada.

Impossibilitado, o motociclista, não teve outra alternativa, a não ser, esperar o Semáforo abrir, e desviar do cachorro e seguir a sua viagem. Foi esta a primeira vez, que eu presenciei um motociclista, ter paciência e esperar corretamente, o trânsito fluir com naturalidade.