A vida imita a arte ou a arte imita a vida?

A vida imita a arte ou a arte imita a vida?

.... sorry, todos os Oscar vão para um filme, este, vem sendo tratado como um marco. Deixou para trás “épicos bíblicos”, Titanic, Ben Hur, Star Wars, O poderoso Chefão e outros. Dizem os especialistas que, mesmo juntando todos os relacionados, não renderiam tanta bilheteria frente ao vitorioso deste ano.

O filme foi baseado em fatos reais. Foram feitas poucas adaptações, basicamente mudaram a CF, com auxílio do ESETEFE, dePUTAdos, senadores e PIX. A Constituição Federal, por alguns dispositivos falhos, ou, por um processo viciado em tetraidrocanabinol, prenderam sem provas, pessoas inocentes. Assim, uma pena incabível de 100, 200 anos, era transformada em prisão domiciliar. E o filme reparou erros.

Como diria apropriadamente Millôr Fernandes nesta hora: “eita cloaca unida, eles mesmos roubam, julgam e soltam”. Bem, caso não tenha ouvido é por não ter vivido no tempo dele. Daqui uns 10 anos (quando de sua morte).

Entretanto, filmes são sucessos não apenas por conta de um diretor, a que ser justo com o elenco (presidiários, juízes, deputados, senadores, atores, anencefálos e outros). E falando em diretor, o cefalópodes mor deu show. Seu prestigio internacional chamou a atenção de presidentes, papas, cantores, sub trecos do vice troço e mais. Todos ficaram encantados com o poder do hipnotizador de muares.

Outro ponto forte do filme, os defeitos especiais. Às coco-produtoras Ptralhas e Globobagens produção, foi um xoul a parte. As cenas com aglomeração de gêmeos, recibos de alugueis de triplexland, o sítio de ninguém, os nove dedos da justiça e outros engodos foram um sucesso. Deram a cegos o privilégio de ver pela primeira vez na história da humanidade, as conversas para boi dormir.

Entretanto, verdade seja dita é de aplaudir de pé os atores coadjuvantes. A população do país. Esta merece com muito orgulho o tal Oscar. Guento o ferro sem vaselina e não reclamaram. Entro até as bolas e ficaram firmes o tempo todo. Sumiam rios de dinheiro, fechavam torneiras, cobravam ar encanado, construíram elefantes brancos de petita, a peso de diamantes e os manés firmes, apenas rebolavam.

Então o apresentador resolve falar.

- Bem, mas você pode estar se perguntando, qual o nome desta super, hiper, mega produção, que consumiu uma montanha incalculável de grana e décadas para ser produzida? Bem, só poderia ser: “Suruba no inferno com a bunda brasileira”.

E o diretor representante não se guenta de emoção e grita: “ oscaralho vai pra nóis porra, ganhemu, ganhemu..”.

O escritor do lago

Nascendo um mundo melhor

Paulo Cesar Santos
Enviado por Paulo Cesar Santos em 31/07/2023
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