Misandria

Enquanto preparava meu café escutava um programa matinal no canal Globo comandado por uma senhora. Ela trouxe a baila um vídeo de agressão por um homem, possivelmente com seu estado mental alterado, contra sua ex-companheira. O impacto é chocante, não só visualmente como a bestialidade da agressão sofrida pela vitima.

Com a apresentadora estavam mais três mulheres. Uma delas, atriz. Duas eram negras. Uma tinha um penteado masculino que lembrava os anos oitenta, advogada. Esta se intitulou vitima e contou que além de ser agredida pelo companheiro foi agredida moralmente pelo delegado que a atendeu.

Daí em diante foi um rosário de puro ódio aos homens, sem em nenhum momento qualquer delas fazer alguma exceção.

Inclusive a apresentadora disse que o agressor e/ou estuprador é potencialmente qualquer homem.

Eu perguntaria à essas senhoras se os respectivos companheiros, maridos e pais já as agrediram ou foram estupradas pelos mesmos.

Onde estão as mães e esposas dos homens trabalhadores e pai de família que são amadas por eles, que não saem em defesa de si próprias contra essas hipócritas ressentidas?

Há mais de cinquenta anos vivendo com companhia feminina, nunca a estuprei nem a agredi. Assim como todos os homens que fazem parte do meu meio social.

Nenhuma de minhas noras sofreram esse tipo de agressão de meus filhos.

Certa vez, numa barricada sindical, um dos membros me empurrou dando-me um soco no peito. Eu reagi com toda minha raiva e com a força de minha virilidade lhe quebrei o nariz. Se não tivesse sido contido, eu a teria matado, arrancado seu coração e o comeria com júbilo. No julgamento, a promotora me condenou a guilhotina.

Abaixo está o significado de misandria e o mal à sociedade que programas midiáticos como esse instilam o ódio aos homens por puro marketing. Fonte: Wikipedia.

Misandria (do grego μισέω misèō, "odiar", e ἀνήρ anḕr, "homem") é o ódio, o desprezo ou o preconceito contra homens ou meninos.[1][2][3] É em forma reversa à misoginia, e tanto "misândrico" quanto "misandrista" ou "androfóbico" podem ser usados como formas adjetivas da palavra.[4] Atualmente, devido à ampliação dos movimentos feministas, o termo é sinônimo de Androfobia. A misandria pode se manifestar de várias maneiras, incluindo a discriminação sexual, a difamação dos homens ou mais amplamente o ódio, o medo, a raiva e o desprezo aos homens."[3][5]

Etimologia

A palavra misandria tem origem no grego μισέω misèō, "odiar", e ἀνήρ anḕr, "homem"[6] que juntos indicam a qualidade daquele que odeia homens. Ela foi utilizada pela primeira vez em 1871 pela revista The Spectator em sua forma inglesa misandry.[7] Em 1952, a palavra misandry foi inclusa na 11ª edição do dicionário Merriam-Webster's Collegiate.

Descartabilidade masculina

O ativista Warren Farrell escreveu sobre seus pontos de vista sobre como os homens são exclusivamente marginalizados no que ele chama de descartabilidade masculina, a maneira pela qual as ocupações mais perigosas, notadamente militares e de mineração, foram historicamente realizadas exclusivamente por homens e assim permanecem até hoje. Em seu livro, The Myth of Male Power, Farrell argumenta que as sociedades patriarcais não fazem regras para beneficiar os homens às custas das mulheres. Farrell argumenta que nada é mais revelador sobre quem se beneficiou das "regras dos homens" do que expectativa de vida, que é menor em homens e as taxas de suicídio, mais altas em homens.[8]

Os professores de Estudos Religiosos Paul Nathanson e Katherine Young fizeram comparações semelhantes em sua série de três livros de 2001 Beyond the Fall of Man,[9] que se refere à misandria como uma "forma de preconceito e discriminação que se tornou institucionalizada na sociedade norte-americana", escrevendo: "O mesmo problema que há muito impediu o respeito mútuo entre judeus e cristãos, o ensino de desprezo, impede agora o respeito mútuo entre homens e mulheres."[10]

Feminismo radical

Ver artigo principal: Feminismo radical

A acadêmica Alice Echols, no seu livro de 1989 Daring To Be Bad: Radical Feminism in America, 1967–1975, argumentou que a feminista radical Valerie Solanas demonstrou um nível extremo de misandria comparada a outras feministas radicais na época do seu panfleto, o SCUM Manifesto. Echols declarou,

a misandria despudorada de Solanas — especialmente sua crença na inferioridade biológica do homem — seu apoio a relacionamentos entre "mulheres independentes", e sua rejeição do sexo como "o refúgio do irracional" se opôs ao tipo de feminismo radical que prevaleceu na maioria dos grupos femininos pelo país.[11]

Paul Nathanson e Katherine K. Young argumentou que o "feminismo ideológico", em oposição ao "feminismo igualitário", impôs a misandria à cultura.[12] Seu livro de 2001, Spreading Misandry, Analisou "artefatos da cultura popular e produções da década de 1990" de filmes e cartões de felicitações para o que eles considerou ser mensagens penetrantes de ódio para com os homens. Legalizing Misandry (2005), o segundo livro da série, deu atenção semelhante às leis na América do Norte.

Barbara Kay, uma jornalista canadense, tem criticado a discussão da feminista Mary Koss sobre a cultura do estupro, descrevendo a noção de que "o estupro representa um comportamento extremo, mas que está em um continuum com o comportamento masculino normal dentro da cultura", como "notavelmente misândrico".[13]

Em 2002, a comentarista Charlotte Hays escreveu "que a filosofia anti-homem do feminismo radical se infiltrou na cultura em massa é algo incontestável; de fato, esta atitude se tornou tão difundida que dificilmente a notamos mais".[14]

Wendy McElroy, uma feminista individualista,[15] escreveu em 2001 que algumas feministas "redefiniram o ponto de vista do movimento do sexo oposto", como “uma raiva ardente para com os homens parece ter se transformado em um ódio frio".[16] Ela argumentou que foi uma posição misândrica considerar os homens, como uma classe, serem irreformáveis ou violadores. McElroy declarou que "uma nova ideologia veio no pelotão de frente... feminismo radical ou de gênero", uma que tem "andado de mãos dadas com o movimento politicamente correto que condena o panorama da civilização ocidental como sexista e racista; o produto de 'homens brancos mortos'".[17]

Pesquisa com referências às origens da misandria

Em um estudo de 488 estudantes universitários sobre o sexismo ambivalente em relação aos homens, os pesquisadores descobriram que as mulheres que não se identificavam como feministas eram mais propensas a ser hostis aos homens do que as feministas autoidentificadas, porém mais propensas a visões benevolentes para com os homens.[18]

Num estudo de 503 mulheres heterossexuais autoidentificadas, os psicólogos sociais encontraram uma associação entre estilos padrão de apego seguro e o sexismo hostil das mulheres em relação aos homens.[19]

Violência contra os homens e falsas acusações de estupro

A misandria acaba alimentado casos de violência contra os homens, e também falsas acusações de estupro.

Raffert e Wikipedia
Enviado por Raffert em 09/08/2023
Código do texto: T7857133
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