A arte de ser e viver - fragmento do livro

A felicidade é assim...

Quando a gente se permite, ela invade...

Muitas vezes vemos o erro no outro e não paramos para olhar para nós mesmos.

Não olhamos o próprio erro e menos ainda paramos para nos colocarmos na situação do outro.

A mesma situação pode ser vista por vários ângulos e pior ainda, a mesma situação vista por uma pessoa, é ou fica diferente vista por outra pessoa.

Cada ser é único, passa por situações únicas. Pode até parecer com outra, mas aquela situação, nunca mais existiu ou nunca mais vai existir. Porque quando passa, já é diferente do que foi.

É por isso que devemos observar o que acontece e agir com consciência para não perdermos momentos, para não haver desperdícios de tempo com o que já foi, e os preocuparmos sim, com o que está sendo.

Assim, não devemos fantasiar outro na parte que lhe falta: isso atinge, dói e angustia. Aí, então, se fantasiarmos o outro na parte que nos falta, e o outro não corresponder como gostaríamos, deixamos de ver o outro como ele realmente é, aí então aquele outro ser, vira uma ameaça a sua dor mais profunda.

Para paralisar este tipo de ciclo é só aceitar a felicidade que lhe cabe. Já que nunca a sentiu em outro cenário.

Ao menos tente! Abaixe sua guarda...

Quando uma pessoa sente medo, esta só provando, para ela mesma, que tem medo do fracasso. Como poderia, então, vencer. Se a ela mesma não acredita na vitória?

Assim, só obterá fracasso atrás de fracasso. Até o momento que ela volta a acreditar nela mesmo.

É um ciclo vicioso e desnecessário. Perde-se energia com coisa que você já sabe, é tempo perdido para a evolução interna.

Acredite é só você acreditar em você mesmo.

O problema é interior... Quando sentimos a presença...corroendo nossa mente, é lá que está o problema: dentro de nós.

O problema é presente, mas vem do passado. Os fatores externos dificultam a resolução. Tudo isso acontece de maneira inconsciente a nós mesmos.

É como contar uma mentira a alguém, mas na verdade quem está sendo enganado é você mesmo.

Estou falando de reais intenções.

A real intenção é aquilo que nos move a fazer, estamos fazendo, sempre fazendo. O que estamos fazendo? Sabemos o que estamos fazendo ou o por que fazemos?

Sempre sabemos, mas o inconsciente nos “protege” de não sabermos, fazemos e as reais intenções nunca são aquelas que aparentamos.

A não ser que sejamos profundamente sinceros com a gente mesmo. Esta, talvez, seja uma solução mais fácil, pois nos poupa tempo e espaço de chegar a determinada coisa ou fim.

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Fragmento do Livro: A arte de ser e viver - Michelle Bignardi

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burbuleta
Enviado por burbuleta em 21/12/2007
Código do texto: T786624
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