Tons e letras na Praça da Gentilândia: uma crônica de cotidiano.
Tomando água de coco na praça da Gentilândia, observo o vai e vem da vida cotidiana. Carros passam apressados, enquanto os pombos desfilam com uma elegância peculiar.
Sentada em um banco, uma estudante rabisca seu caderno, mergulhada em pensamentos que só o tempo revelará.
Fico imaginando o que ela escreve, quais sonhos preenchem suas páginas e como será ela daqui a 30, 40 anos. Talvez se torne uma escritora renomada ou uma cientista brilhante, moldada pelas histórias que vive hoje.
Após saciar minha sede com a água refrescante, decido trocar de líquido. Entro em uma cafeteria próxima e peço um café forte. O aroma toma conta do ambiente, trazendo conforto e nostalgia.
Resolvo, então, explorar um sebo nas proximidades. Entre prateleiras empoeiradas e pilhas de livros antigos, encontro relíquias literárias esperando para serem desvendadas. Cada livro conta sua própria narrativa, e eu me perco nas páginas amareladas, viajando no tempo através das palavras.
Na praça, a vida pulsa, as relações se entrelaçam, e eu me sinto parte desse cenário efervescente. É um lugar onde o presente se mistura ao passado, onde as pessoas escrevem suas próprias crônicas e onde os livros antigos continuam hospedando suas belas escritas.