A PEQUENA PARAQUEDISTA
Era em número de oito os homens que rodeavam a velha figueira, onde era servido o mate amargo, bebida típica e apreciada por todos, naquela que seria uma tarde especial, pois sobre o céu da pequena cidade de Rosa Branca, haveria um espetáculo de paraquedismo.
O olhar daqueles homens que visitavam o sítio do velho Ramão estavam dirigidos ao céu azul, onde esperavam o início da descida dos paraquedistas seres corajosos, na opinião de todos.
Enquanto isso a pequena Tati, neta mais jovem de "seu" Ramão, também esperava como todos, o show de paraquedismo.
Porém a menina não se contendo em aguardar o início das atividades, e sendo ela muito arteira, resolveu dar seu próprio show pretendendo assustar o público presente, visitantes de seu avô.
Para tanto , a menina procurando não chamar a atenção, subiu em um galho da figueira e munida de uma velha sombrinha aberta, saltou no meio do grupo dos homens.
Foi grande o susto que tal arremesso causou nos visitante, quanto ao velho Damião sua vergonha só não foi maior que o castigo que aguardava a jovem paraquedista.