O encanto da infância e a magia das histórias

Hoje eu sonhei que ainda era uma criança. Mas foi um sonho acordado, um desejo profundo que me envolveu de tal maneira que, por um breve instante, me vi transportado para a infância que existia em algum recanto distante da minha memória.

Nesse devaneio, eu quis ser a criança que carregava as histórias de meus avós, que brincava nos campos e riachos, descobrindo o mundo com olhos de maravilha. Quis ser a criança travessa dos meus pais, aquela que enchia a casa com risadas e infindáveis perguntas sobre o porquê das coisas.

Em meu sonho acordado, desejei ser a minha própria criança, com suas esperanças e sonhos ainda intocados pelo peso do tempo. A criança que fui, com o coração cheio de sonhos e a mente repleta de imaginação. E, então, quis ser a criança dos meus filhos, netos e bisnetos, aquela que iria rir, aprender, crescer e sonhar, continuando o ciclo da vida.

Descobri que querer ser criança é ser criança. É encontrar a pureza da alma que só elas possuem, onde a inocência floresce em sorrisos sinceros e olhares curiosos. É redescobrir a beleza nas pequenas coisas da vida, como um simples sorriso delas.

Enquanto eu me perdia nesse sonho, percebi que a infância é eterna em nossos corações, aguardando para ser relembrada a qualquer momento. E, ao acordar desse devaneio, sorri, pois entendi que essa magia está sempre viva dentro de nós, pronta para nos lembrar quão belo é o mundo através dos olhos de uma criança.

José Freire Pontes
Enviado por José Freire Pontes em 12/10/2023
Código do texto: T7906924
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