Ano 3051... (futurando o ilusório ou não!)

Ano 3051... (futurando o ilusório ou não!)

A evolução da humanidade vai ter o seu insight lá pelo ano três mil e cinquenta e um.

Tudo irá acontecer quando os jovens muito mais preparados do que os dos dias de hoje, compreenderão que a vida é viver e que a partilha é que faz o bem imperar sobre todos.

Vai acontecer uma convocação de todas as nações para uma grande guerra mundial onde os imperialistas ficarão contra o povo. Terão estes uma surpresa maravilhosa e com certeza discutirão em casa com os seus descendentes tentando impor seus rancores contra aqueles que pensarem diferente de suas ideias.

A surpresa será revelada quando os convocados para as guerras não assumirem seus destaques nas casernas. Isso ocorrerá em todas as nações pois surgirá uma grande propaganda que virá com músicas de paz, com letras inteligentes dizendo que de que vale uma vida beligerante onde, grande parte da sociedade jovem que luta na guerra, com certeza será eliminada deixando além das mutilações, a dor da saudade, a perca de entes queridos, de ambos os lados? Cada lado raciocinará antes de pensar em suas perdas nas dos contrários e isso os alertará, que poderá ocorrer com eles também. Daí concluirão que só quem ganha com a guerra são os poderosos construtores das armas de destruição do um ou do todo. Descobrirão que o ser humano precisa do outro assim como o outro precisa de nós.

Perguntarão alguns se a humanidade se evoluirá ao ponto de descobrir-se no outro e o respeitará como um igual?

Hoje a sorte está lançada para formalizar um estudo de respeito moral e humano diante de tudo que estamos presenciando nos conflitos armados.

Um mundo mais humano, onde todos terão suas casas, seus cafés da manhã, almoço e jantar; escolas para estudar e aprender suas profissões; trabalho e lazer em uma outra forma de viver etc.

Nessa época ninguém perderá a vida por falta de atendimento hospitalar e esse será quase que voluntário, visto que o governo, administrador estatal atenderá a todos com suas necessidades básicas de moradia, alimentação saúde e lazer.

Me perguntarão porque tão longe do hoje irá acontecer um mundo maravilhoso?

A resposta é simples. Hoje a humanidade está perdida nos conceitos trocados onde o certo só vale se o lado “A” levar vantagens contra o lado “B” ou vice-versa e o errado é tudo aquilo que vem contra as ideias do “A” ou do “B”. Quer dizer se está contra mim está errado. Certo e verdadeiro só será aquilo que está de acordo com o meu pensar.

Pois é, vamos continuar cantando Raul Seixas, “Eu nasci há dez mil anos atrás...”. Só cantando mais não entendendo nada que esse que foi um poeta futurista cantou em suas canções, aberrantes para a humanidade conservadora e reacionária que jamais entendeu que o outro é e sempre será um igual seja, em sua necessidade para viver ou mesmo no morrer.

Quanta vaidade vai precisar rolar pelas águas dos rios das vidas e aí é que mora o problema citado no jargão: - Águas passadas não movem moinhos!

De que adiantou o que disse Alexandre o Grande sobre o seu funeral: - Que seja meu cortejo fúnebre cercado por médicos, para que todos saibam que toda a evolução da ciência não evitou a minha morte; que seja esse cortejo fúnebre trilhado por cima de meus tesouros para que todos vejam que todo o bem material e riqueza que consegui juntar ficou por aqui e finalmente que minhas mãos fiquem para fora do caixão e que todos percebam que vim para este mundo de mãos vazias e também parto de mão vazias para o além.

A insignificância do ser humano no complexo cósmico é assustadora para aquele que se acha, que se arvora um ser importante e se deprime ao saber que se deteriorará pelos vermes ou mesmo pelo fogo da cremação. Nada ficará para a eternidade a não ser a história para ser contada ... naquele tempo era assim... e por aí adiante tudo será moldado ao interesse de alguns, mas, na data aprazada será escancarada como falsa e ilusória e que assim foi escrita para corromper o insignificante e arrogante humano!

O cantor e compositor Silvio Brito cantou uma música que tinha um verso assim: - pare o mundo que eu quero descer! Nós continuamos nessa viagem alucinadora e ilusória, onde a propriedade nada mais é que um comodato universal e temporário, limitada em um tempo irrisório diante dos anos luz calculados pelos astrônomos para localizar em um tempo criado pelo o homem a existência no universo.

A ilusão é grátis, leve-a consigo, viva-a e seja feliz!

Namastê!

José Maria Alves Ferreira Ferreira
Enviado por José Maria Alves Ferreira Ferreira em 16/10/2023
Código do texto: T7910329
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