DO EXECÍCIO DA PROSA

No prosaico instante acometo o engano de falar de amenidades. Em ressalva das circunstâncias sou obrigado a me render no âmbito parcial do acaso. Ei-la minha contribuição imparcial de justa causa.

O mérito não é meu!

A frequência da vida é que nos apresenta a peça-chave nas mãos do equívoco. E nada a se fazer nesse imbróglio persuasivo de estares:

Existires, permaneceres, ficares, supores, haveres, habitares, residires, condizeres, custares.

Estou cônscio de mim mesmo.

A prosa é um exercício terapêutico de humanos, na fuga das contingências.

Francisco Ohannah Oleanna Osannah Galdino
Enviado por Francisco Ohannah Oleanna Osannah Galdino em 05/11/2023
Reeditado em 05/11/2023
Código do texto: T7925024
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