FAZ VERGONHA

Assistir às cerimônias promovidas pelo governo federal em comemoração a qualquer coisa faz vergonha aos que, logicamente, têm senso de ridículo.

A língua portuguesa é contundente quando conceitua ridículo tudo aquilo que provoca riso, escárnio, zombaria, que tem aspecto espalhafatoso, pouco valor, é irrisório e, acima de tudo, é insignificante.

Mas o esquerdista brasileiro não perde a oportunidade de nos fazer vergonha, de se expor ao ridículo ao se apequenar diante das outras nações; de se ombrear às ditaduras, aos narcotraficantes ou terroristas; de menosprezar os nossos símbolos nacionais; de assumir cargos para os quais não tem preparo nem talento e atribuir aos outros a responsabilidade pelos seus fracassos e de, principalmente, obedecer à máxima comunista: “chame-o do que você é, acuse-o do que você faz”.

Em nenhum outro lugar no mundo durante uma cerimônia oficial, se colocaria na posição de solista aquela pessoa que, mesmo tomada pela emoção, fosse incapaz de pronunciar corretamente a letra do Hino Nacional.

Por se considerar infalível, a solista dispensou a “colinha” que evitaria esquecer o poema e a alteração do verso inicial de “Ouviram do Ipiranga” para “Elvira do piranga”...

Na chula comemoração do insignificante dia da consciência negra, repetiu-se o fiasco ocorrido no GP de Fórmula 1.

E achando pouco o vexame, uma deputada sepultou na insignificância da sua interpretação, o samba Juízo Final de Nelson Cavaquinho, imortalizado por Clara Nunes.

Ainda bem que Osório Duque-Estrada, Nelson Cavaquinho e Clara Nunes já estão mortos para não serem obrigados a presenciar mais esse ridículo em rede nacional.

Como aconselhava aquele personagem da TV – “fica vermelha, cara sem vergonha”...