Diploma sem conhecimento - BVIW

 

 

Em tudo na vida ocorre uma evolução, tanto no âmbito humano quanto no avanço tecnológico. Não poderia ser diferente essa mudança, inclusive, na forma como os alunos estudam para se livrarem das provas e da reprovação.

 

Recorrer ao papelzinho com algumas anotações ou na borracha, dentro do estojo, até mesmo na carteira da sala de aula. Os colegas eram criativos para garantirem sucesso com bons resultados. “Quem não cola, não sai da escola”, diziam.  O que tem ocorrido atualmente difere dos tempos sem os recursos da Web, porque os alunos buscavam uma colinha para situações pontuais, como ter perdido a prova por alguma eventualidade. A cola contemporânea ganhou dimensões inacreditáveis e até mesmo rentável! Através de usuários desse mecanismo, tomei conhecimento da existência de sites que, por um valor mensal, disponibilizam todo conteúdo de provas e exercícios das faculdades do País. O problema não está no site, mas na conduta de alguns alunos que deixam de estudar por terem a garantia de final feliz com as melhores médias historiadas.

 

Como serão esses profissionais? O que terão aprendido? Quais conhecimentos poderão transferir para seus filhos, alunos, pacientes, colaboradores? Preocupa-me esse desinteresse no aprendizado e a opção pelo canudo a qualquer preço. E que preço! Afinal quem pagará a conta dessas atitudes? Imagine um profissional selecionando candidatos à vaga de emprego, qual você acredita que será escolhido? O que tem pontuação 10 em todas as disciplinas não por mérito próprio ou aquele que não gabaritou a prova, mas foi honesto em seus resultados e tirou nota máxima em sua conduta ética?  Será que a consciência deixa o formado dormir em paz?

 

"(...) mentir pra si mesmo é sempre a pior mentira." (Legião Urbana)

 

 

Tema proposto pelo BVIW   -  Aprendizado Fake

 

(BVIW - *BECOMING VERY IMPORTANTE WRITER/ "Tornando-se um escritor muito importante").