ISSO TAMBÉM PASSARÁ

Agora nós temos mais uma oportunidade de sentir vergonha, não só pela desastrosa entrada do Dino no STF;

- Dele ser comunista e fiel seguidor do decálogo de Lenin;

- Do saldo das suas desastrosas ações na vida pública e dos dois mandatos como governador, que deixou no Estado do Maranhão com as quarenta cidades mais miseráveis do Brasil;

- De ter participado do sumiço do dinheiro do Consórcio Nordeste para aquisição de respiradores na época da “pandemia do xingling vírus” que dizem que pagaram, mas nunca apareceram;

- De não estar nem aí para as convocações o congresso, onde ele não se sente seguro;

- De ter dado fim às imagens que comprometem o desgoverno nas ações predatórias do 08 de janeiro;

- Dele considerar que as cláusulas pétreas da Constituição não devem ser obedecidas;

- Por conta do livre trânsito que tem com a bandidagem narcotraficante organizada e armada, nem pela amizade declarada com a “rainha do tráfico”.

A maioria dos brasileiros, eu no meio dela, acreditava na hombridade e honradez do atualmente senador Sérgio Fernando Moro.

O juiz da lava-jato que teve a coragem de revelar o maior esquema de corrupção do mundo e de desbaratar a quadrilha do ladrão mais cínico que já existiu em todos os tempos nos registros da história.

A vergonha maior é constatarmos que o homem que disse que “não estava à venda” e que tinha uma “biografia a zelar”, rendeu-se ao esquema da corrupção, à volta do mensalão no congresso votando a favor da indicação e abraçando o eleito.

E pensar que eu cheguei a considerar que o Presidente Bolsonaro havia dado um tiro no pé quando o fez sair do governo...

Resta esclarecer se essa mudança foi motivada por dinheiro ou por acordo para garantir o voto em seu favor quando se concretizar a vingança do “capo di tutti capi” que mais cedo ou mais tarde fatalmente o alcançará.

O código penal é bem claro ao classificar as atitudes que enganam, que mascaram a realidade para tirar proveito: chama-se estelionato.

Resta-nos a certeza de que isso também passará, como se dizia na antiga Pérsia.