O baú que o tempo transformou
No espelho não reconhece a imagem refletida e nascem os sentimentos incubado no fundo do peito. Pensam que está morto enterrado quem aflora nos cantinhos da lembranças e viram saudades, não fica amostra, porém gritam baixinhos querendo reviver os louros do passado.
Houve uma transformação, degenerando a estrutura física, mas emocional ficou enfática querendo viver sem censura e pudor. No entorno dessa casca grossa ainda mora no interior uma grande parte daquela pessoa que não se vê mais andando pela rua nesse corpo que o tempo transformou sem brilho, onde esconde os desejos de viver a plena liberdade sem ter medo de ser feliz novamente.