Bacamarte, o gênio idiota

 

Aluu! Aluu! Inuugujaq meus 23 fieis leitores e demais 36 que de quando em vez dão as caras na minha academia literária pra ler crônicas geniais. Ajudungila?

 

Bacamarte, o maioral dentre os medíocres, o lindo dentre os feios, o gênio dentre os idiotas. Esse último epíteto eu copiei descaradamente do saudoso colunista gaúcho Paulo Sant'Ana, do qual li o livro de crônicas O Gênio Idiota, título com o qual ele se auto classificava. Uma referência, o cara era demais, escrevia diariamente na última página do jornal Zero Hora, de Porto Alegre, que circula em todo o Rio Grande do Sul. Não chego e não chegarei aos pés dele, mas também me considero um gênio idiota.

 

Sim, é muita pretensão minha escrever ser um gênio idiota como o Sant'Ana, o maior gremista dentre os grandes gremistas, mas pretensão (e gremismo) é algo que sempre tive de sobra, como tuzes que me leem bem o sabem. Aliás, nozes aqui no Recanto somos uma confraria de pretensiosos, adoráveis e maravilhosos pretensiosos, eis que sem pretensão não existiria Literatura e, tampouco, o Recanto. Adoro tuzes, meus caros, por isso escrevo aqui toda a sexta. Também os acho geniais.

 

Exceção para o Dartanhão Ferraz, o mestre cronista de Pesqueira, Arcoverde e Recife, o grande homem de letras de Pernambuco e do Recanto, que é o gênio dentre os gênios. Depois que se foi o Sant'Ana, meu tesão literário só teve satisfação nas crônicas do Dartanhão, o mestre das pequenas crônicas que dão o assunto, argumentam e apresentam boas sacadas no menor espaço. É difícil escrever pouco e bem, e o mestre o faz com maestria. Ah, e agora também nos brinda aqui com seus pensamentos.

 

Sou, portanto, um gênio idiota. Tão genial que pareço idiota e tão idiota que pareço genial (essa frase não é minha, todo o gênio tem o dom de saber copiar, apropriando-se do trabalho dos outros sem o citar). E no auge de minha genialidade idiota (e canalha) fiz, na semana passada, algo que não faço aqui no Recanto, ou seja, escrever dois textos em dois dias consecutivos. Só nas Bacasemanarte o faço. Foi algo tão superlativamente genial que até o Dartanhão caiu nessa. Foi o meu auge, superei-me. 

 

Qujanaq por terem dado uma passadinha por aqui hoje. Takuss"!

 

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Era isso pessoal. Toda sexta, às 17h19min, estarei aqui no RL com uma nova crônica. Abraço a todos.

 

 

MAIS TEXTOS em:
http://charkycity.blogspot.com

(Não sei porque eu ainda coloco o link desse blog, eu perdi a senha e não atualizo ele há séculos. Até eu descobrir o motivo pelo qual continuo divulgando esse link, vou mantê-lo. Na dúvida, não ultrapasse, né. Acho que continuarei seguindo o conselho que a Giustina deu num comentário em 23 de outubro de 2013: "23/10/2013 00:18 - Giustina
Oi, Antônio! Como hoje não é mais aquele hoje, acredito que não estejas mais chateado... rsrrs! Quanto ao teu blog, sugiro que continues a divulgá-lo, afinal, numa dessas tu lembras tua senha... Grande abraço".)

CARTA ABERTA aos meus caros 23 fieis leitores: 
https://www.recantodasletras.com.br/cartas/3403862

GLOSSÁRIO KALAALLISUT:

Ajuungila - Como estão?

Aluu - Olá.
Iterluarit kumoorn - Bom dia.
Inuugujaq - Boa tarde.

Nozes - Todos, o plural de nós. Algo assim...
Qujanaq - Obrigado.
Takuss' - Até mais.

Tuzes - Plural de tu.

 

Antonio Fernando Rollim de Braga Bacamarte

Antônio Bacamarte
Enviado por Antônio Bacamarte em 23/03/2024
Reeditado em 23/03/2024
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