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Aí então..., os bandeirantes, decididos paulistas embrenhando pela mata. aí então, o então rio Tiete, passando por Pirapora do Bom Jesus, ali nas barbas de Jundiaí, seguindo na sua via Cruz até Goiás, atrás do ouro. Aí uma história mau contada, cheia de desafio pelas matas e cerrados. Nós paulistas de hoje, que conhecemos, andamos por matas e cerrados, sabemos do esforços destes Bandeirantes. Porém mesmo enquanto paulista, questiono uma de suas ações, que para mim foi historicamente desastrosa.

Eles que já haviam iniciado o negocio de, comércio de ouro em Goiás, entrando pelo cerrado do Triângulo, facilmente encontraram trilhas que facilitava o comércio. Só que o ir e vir, ficou comprometido por ataques de uma tribo de índios, os Caiapós, resistentes silenciosos, conhecedores dá região e mais,... diferente dos Bandeirantes que lá chegavam já cansados, estes índios, eram bem alimentados e usavam uma borduna,... arma de guerra usada com o intuito de esfacelar o imponente.

Os Caiapós ali das quelas terras, descobertos pelos "civilizados" bandeirantes mantinham como terra sagrada o

A historiografia, encontrada em livros..., dão canta de um acordo entre os índios bororos e os bandeirantes, que resumia no seguinte acordo...( os índios reunira entre as tribos brasileiras e, argentinas guerreiros que os protegessem no caminho até Goiás,..), assim por algum tempo as negociações do ouro, caminhavam sobre os cuidados dos "Bandeirantes".

Porém o Estado de Goiás estava nas mãos de um interessado no comércio do ouro e "inventou", de convocar um seu parente que vivia entre á estrada Real e Minas Gerais, Minas que já havia sido mapeada por 2 padres pagos pela Cora, para saírem de Portugal e mapearem o que é Minas Gerais, não á considerada Minas Gerais de hoje, porém a Minas Gerais, que não incluía o Triângulo. Este palco de guerras que iniciava com Caiapós, bravios defendendo seu território e os Bandeirantes, contratante dos Bororós para dar segurança na travessia do que se sabe do Triângulo até Goiás.

A bandeira ficou conhecida como a Bandeira dá farinha podre, que como parente do administrador de Goiás teve lá seus benefícios para chegar até o Triângulo. O certo é que muitos combates sangrentos houve no Triângulo, chegando a dizimar os Bororós, ocupando assim suas terras Triângulinas, divididas entres índios bororós, que esperava ganhar terras para lá, assim eles ocuparem o Triângulo, como os dos das Bandeiras, com suas ânsias por terras e riquezas prometidas.

Relatos oficiais de combates entre os Caiapós, bravos ingênuos contra o homem branco, seja das entradas ou de Bandeiras, resultaram em registros amargos onde córregos, principalmente na altura de lá, onde hoje conhecemos como Uberaba tingiram riachos de sangue, não mais reconhecendo ás suas águas. Assim como os Bororós, após algum tempo morando em aldeias, lugar que eles mesmo tomaram, assumiram grandes fazendas, sendo traídos e mortos por brancos, que se tornaram fazendeiros abastados.

E assim surge o Triângulo, nos mapas do Brasil.

Kiko Pardini
Enviado por Kiko Pardini em 28/04/2024
Código do texto: T8051788
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