Acontece no Recanto
Sou alguém muito segura quanto ao que escrevo. Faz sentido a alguns, a outros não, mas o que importa é em mim mesma começar toda a história. A recompensa é acrescentar algo positivo para quem me conhece ou simplesmente me lê. Sou autêntica, genuína, não me acho melhor do que ninguém, porém sou muito fiel ao que sinto, e não compactuo com o que não gosto e não concordo. Enfim, não me intitulo poetisa ou poeta - como preferirem. E todos tem o seu espaço.
Acho que respeito é fundamental, e nas minhas aproximações e distâncias sou absolutamente sincera sobretudo com os meus valores. Sou avessa a impressionar, faço o que gosto, e minha vida não se resume ao Recanto das Letras, e não levo isso aqui como uma disputa de vida ou morte e isso iria contra a minha filosofia. Quando recomecei aqui em 25 de janeiro de 2022, muitos dos meus textos tinham poucas leituras, muitos sem nenhum comentário, mas sempre me moveu a continuar e nunca me importei.
Escrevia mesmo passando por momentos difíceis e devastadores, participei de projetos interessantes, conheci pessoas boas - outras nem tanto, mas faz parte. E percebo o quanto o tudo mudou drasticamente. Esse é o meu repaginado e definitivo perfil até o dia que eu quiser, onde não publico tudo - pois a outra parte tem destino fora daqui, e sem as histórias tristes que dava de cara todo dia.
Sabemos que esse mundo literário é cruel, e que muitos pegam um fragmento ali outro acolá, e sinceramente não sou adepta disso. Acho decadente.
As interações que faço e fazem comigo são extremamente respeitosas no sentido de consistência e sentimento de tecer letras, versos, estrofes e por fim uma poesia inteira. Sempre com consentimento mútuo. Acho que até para fazer versos inspirados em alguém é preciso mencioná-la. Pelo menos é assim que ajo, penso porque sou correta.
Lamento profundamente por aqueles que não tem inspiração e nem competência para fazer nascer de si palavras parecidas com a realidade.
Aliás, essa insegurança e baixa estima é muito frequente, porque desvaloriza o que poderia criar pensando pela própria mente. Desmerece toda a denominação que a si mesmo dá, e sendo alguém que assim se elege a mim não convence. Usar a escrita de forma deturpada é algo que também não perco tempo. Essa coisa de indireta é coisa muito baixa que sinceramente quando não nos serve, e não caminha com nossos objetivos, é melhor desviar e até rir, porque isso só desgasta quem faz. Converto os fatos bons e ruins em letras.
Para mim pessoas que "tentam" copiar não são poetas, poetisas, nem escritores. Escrever é respeitar o outro e ponto final - mesmo sabendo que existe gente estelionatária em todo lugar e que precisa arregalar os olhos na grama do vizinho de forma desonesta.
Não vou citar o ocorrido, mas neste não acredito ter sido coincidência, vi agora à noite já tomei providências.
A lei está aí para fazer acontecer.
Nota:
Se inspirar em alguém não significa copiar. E dar créditos é questão de caráter.
Brilhem todos, cada um do seu jeito. Mas brilhem. Não precisa dar rasteira no coleguinha.
Não se compare, não se desmereça quanto a escritor(a).
Tem gente que só aparece pra jogar areia porque vive afundado(a).
Seja você sempre!