"A matança dos inocentes".

I'll go to begin the important narrative...

Como forma de relatar a matança dos inocentes é mister que, mais uma vez, eu me valha do metrô da eternidade, e, entrementes, desça no espaço limitrofe entre a [era crista e a era anti-cristã.].

Como se sabe, entre o [30º] dia do mês de Zive e o [10º] dia do mês de Sivã, n o contexto judaico, 15 a 15 de maio, no contexto gregoriano do século vinte, vinte e um, nasce, em Belém da Judéia, [Jesus, filho de José], o homem que revela a eixtência de Cristo entreos homens.

Desse modo, a data imposta, e, aceita como a data do nascimento da maior personalidade da hisoricidade humana é, antes de tudo, um lamentável engôdo, haja vista que se trata de uma estratégia da Igreja Católica Apostólica Romana inferida nos egrégios concílios, de modo a iludir ao povo quanto aos verdadeiros princípios que regiam as festividades do deus marte da mitologia romana. Para tanto, embarco no metrô da eternidade, no terminal de embarque e desembarque da cidade de Arujá, e, viajando em sentido contrário aos ponteiros do reógio, depois de voar através das [12.434,6787] Unidades Astronômicas [UA's], alternativo não tenho senão o de apear na Palestina Messiânica.

No crasso outono da vida, ali, tomo contato com Melchior, o hindu, Balthazar, o egípcio e Gaspar, o grego, os tão badalados Reis Magos que, depois de ofertar o ouro, o incenso, e, a mirra, não necessáriamente nessa ordem, retornavam ao convívio de suas pátrias.

Let's go ahead...

Desse modo, cerca de dois anos depois do acontecimento mor da humanidade, admitindo que teria sido ludibriado pelos Reis Magos, se bem que não o fora, Antibas, esse o nome do Herodes [prefeito em vernáculo latino], oferece uma sentença por demais sui generis, e, exótica à reus inocentes... - manda executar aos meninos de dois anos para baixo... - pretende que, no meio deles, esteja ninguém mais, ninguém menos do que Jesus, o Cristo.

As técnicas da hermenêutica a serviço da religião, no que tange ao execrável infanticídio, sugerem:... - [Podem ter sido assassinados (144.000 meninos), no entanto, alguém advoga a cifra de (64.000 crianças), todavia, existem outros menos céticos que inferem algo nada além de (14.000 martires infelizes); particularmente, de acordo com meus estudos e hermenêutica, sugiro, simplesmente, [64.000 executados], de qualquer modo, um lamentável holocausto, uma inadimissível carnifica.

Do alto do seu pedestal, vestido com a capa negra do crasso orgulho, perfumado com os perfumes da arrogância, a personalidade sanguinária, o extremado zêlo assassino, Antibas, nem mesmo no mais longínquo lampejo de sobriedade, prenuncia como será o seu derradeito momento envolvido pela capa rota da perdição.

De fato, diante dos seus atos inescrupolosos e exdrúxulo, e, de sua alma inóspita, Antibas, o nobre romano, é o demônio da inveja, do orgulho, da avareza, da insanidade, e, é possível que, a exemplo de outros patrícios, alimente, no âmago, o sentar-se tanto no posto quanto na cadeira destinada aos lendários e prepotentes [Caesares] contudo, ainda que sonhe com o advento de tal glória, a exemplo de Marcus Pontius Pilatus, seu sucessor, não no cargo, mas, na época, Antibas, historicamente, nada consegue de positivo nesse sentido, antes, adoecendo, psiquicamente, morre a cerca de mil, quatrocentos e sessenta dias após, louco, demente, e, devorado pelos dez trilhões de organismos que, como parasitas, habitam no corpo humano e aguardam as quedas das temperaturas internas pelo sufrágio da morte para, desenvolvendo-se, destruir o corpo putrefato de qualquer vivente... - os parasitas dizem, simplesmente, olha nós aqui!

He arrived to the tomb by the death...

Setenta e um anos... - setenta e um anos de uma vida à serviço do orguilho e da hipocrisia antibiana... - que lástima!

No silêncio da alvorada, ao traçar o plano macabro com a soldadesca romana, Antibas escreve o seu nome na página (Duo-bilionésima) da historicidade humana; corta ao fio das esgrimas afiadas [64.000] crianças inocentes, e, sumariamente, condenadas à mártires por ninguém mais, ninguém menos do que um tirano que sai da vida pública para entrar na privada e, assim, figurar nos anais como o mais cruel dos infanticidas, e, então, alcançar o inferno instalado no Tribunal Particular do seu próprio com um Rei Inoportuno, a seu modo de entender, e, onde a miséria e a excentricidade dominam o homem da cabeça aos pés.

O Rei Inoportuno, em seu mesquinho entendimento é, na realidade, um Rei de um reino muito mais significativo, e, que, jamais em tempo algum, configura-se como uma ameça aos reinos seculares e medíocres de Julius Caesar, Calixto III, Alexandre VI, Fernán de Aragón ou João VI, mas, acima de tudo, os soprepuja.

God bless the boys that lost your lives and forgive your murderer...

A matança dos inocentes toda, para os Antibas todos, para todos os Antibas...

É isso aí!

YOSEPH YOMSHYSHY
Enviado por YOSEPH YOMSHYSHY em 18/01/2008
Código do texto: T822484
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