A VOLTA DO HUMOR

UAI, que sujeito bem apessoado, se é que aqui cabe essa expressão. Pois bem, chega de “firulas” e vamos logo ao que interessa nessa crônica. Senão perderemos o “busão” na Avenida Afonso Pena. O nosso fino herói, titio Rosardo Antonio da Cunha estava com a pressão e colesterol um pouquinho fora dos trilhos. Que mineiro que não fala de trem! De tanto insistência da esposa, ele decidira caminhar em torno

da praça da assembléia, para ver se perdia ou achava uns quilinhos. Por conseguinte e recomendação de uma nutricionista, ele passou a comer mamão no período matinal, antes é claro de suas caminhas descontraidas, vestido apenas de calção e camiseta. Titio sempre teve o seu relógio funcionando, e claro sem Activia. Todas as manhãs, além do mamão, ele pingava algumas gotas de extrato de berinjela, por indicação de colega do mercado central.

Em um belo dia (prefiro dia feio) comprou mamão demais, estava em promoção nos diversos supermercados e casa de frutas de Belo Horizonte. Só sei que titio comeu muito mamão e além é claro da vitamina com leite. Naquele momento, o dito relógio não funcionou, atrasou afinal não era suíço. Titio não quis esperar, botou a roupinha as pressas, esquecera até das cuecas. Afinal, todo homem sabe que calção de futebol tem forro e que às vezes substituí as cuecas em alguns momentos.

Na primeira volta em torno da pista, tudo bem cumprimentava os colegas numa boa. Já na segunda volta, a situação apertou e bons dias já eram mais sufocados e seu andar apertado com um pato. Na terceira volta pensou e falou para a barriga.

- Uai, espera que estou na metade do caminho, vai dar tempo!

E nada de resposta, também não sei se era pra ter. De repente, aos montes os deputados e outras pessoas públicas tomavam os rumos mais interessantes diante de sua pessoa. Para não fazer feio diante da casa e de seus moradores ilustres, agachara e começara a amarrar o seu tênis. Naquele momento, lembrou que estava sem as cuecas e que a posição favorecia a saída do mamão. De repente, naquela situação desagradável, um indigente sentado no meio fio que fitava a situação, disse ao titio:

- O moço, o senhor não teria uma moedinha para esse pobre coitado.

- Pensando bem! O coitado é o senhor! Entretanto não aceito concorrência, vai fazer esse serviço noutra freguesia. Falara o mendigo com medo de perder o ponto.

OBS: Tem continuação essa estória.

O HUMOR VOLTOU! ESTAVA ESCONDIDO! EU PERDI MEU PAI POR ESSES DIAS VITIMA DE ENFISEMA PULMONAR. CAPRICHOS DA VIDA.

Osório Antonio da Cunha
Enviado por Osório Antonio da Cunha em 21/01/2008
Reeditado em 21/01/2008
Código do texto: T826395
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