MENTIRA e CORRUPÇÃO

CORRUPÇÃO e MENTIRA

Consultei diversos dicionários sobre o significado dos dois vocábulos e todos trazem o mesmo sentido. O fiz com o objetivo de descobrir se existe algum ser humano (animais não pesquisei) que saia incólume de qualquer das duas pechas. Principalmente no que se refere a corrupção. Somos todos corruptos, corruptores e corruptíveis.

Alguém se declarar inocente de qualquer um dos dois vocábulos deve se lembrar da advertência do Mestre Jesus: “Quem não tiver pecado que atire a primeira pedra”.

Como em tudo no mundo há dois lados com exceção da própria maneira de ser ver, conclui que todos nós somos mentirosos e corruptos, todavia, para amenizar nossos pecados decidi considerar o outro lado da moeda também para ambos adjetivos. Então vou lançar a idéia para os dicionaristas incluir nos seus compêndios os neologismos:

Mentira moral: Mentira inocente e que não prejudica o próximo;

Exemplos de mentira moral: A pessoa está doente e quando lhe pergunta “como está” ela responde: Estou bem! Recomenda-se, se alguém me procurar diga que não estou. Dizer para o mendigo: Hoje não tem nada! Marido dizer para a mulher que estava fazendo serão; elogiar hipocritamente. E assim muitas outras. Estes e outros são exemplos que se enquadram na mentira moral.

Corrupção moral: Exemplos de corrupção moral e legal.

Dar gorjeta, a mais comum, embora ela quase sempre, no fundo, tenha dois sentidos: O de agradar e o de “amaciar” com objetivo de tirar vantagens. Ela é sutil e traiçoeira. Empresas mandar cesta de natal para compradores e/ou clientes; Para gerentes de Bancos, etc.: A corrupção moral mais provocante é a dos políticos empregar os apadrinhados; E, por ironia, os que se dizem escandalizados no fundo, no fundo mesmo, sentem despeito ou inveja. A corrupção legal é a dos congressistas aumentares seus próprios subsídios e votar verbas de auxilio para encobrir despesas pessoais.

Só pretendo dar tratos à consciência de cada um. Se alguém não tiver culpa atire a primeira pedra. Ora, ora, bem que eu gostaria de ter à minha disposição um cartão cooperativo. E não precisa tanto. E os que viajam com contas pagas pelas empresas que pagam tomam uma cervejinha com alguma namorada e na hora pede ao garção emitir a nota como almoço? E o vale da gasolina? Essa grita toda da oposição sobre os cartões cooperativos, embora seja saudável porque faz uma alerta para não se abusar é pura exploração política. Quantos palarmentares viajam para o exterior para fazer cursos que nunca existiram? Eis o valor da liberdade da imprensa, mas só quando ela não está do lado do governo senão....seria corrupção ética. Porventura o impoluto Noé do jornalismo que assina uma coluna na VEJA pode atirar a primeira pedra?

Todavia, nada nos impede de fazer o teste do espelho e procurar se manter o menos incorruptível possível com o objetivo de saldar nosso débito no além.

Iran Di Valencia
Enviado por Iran Di Valencia em 07/02/2008
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