"A inconfidência mineira e a Ditadura Militar... - um olhar sobre a homogeneidade... - se há!".

Eu, nascido em Manaus, na estação [08], na estância janeiro, da era [1943], a Simone, nascida em Santa Maria de Belém do Grão Pará, na estação [25], na estância dezembro, da era [1952], o João, nascido em Flioripeia de Nossa Senhora das Neves, atual João Pessoa, na estação [30], na estância julho, da era [1947], a Raquel, nascida em São João da Ponta, na estação [05], na estância setembro, da era [1950], a Dalva, nascida em São Luiz do Maranhão, na estação [29], na estância outubro, da era [1963], a Helena, nascida em Espinosa, na estação [23], na estância outubro, a Fátima, nascida em Fortaleza, na estação [18], na estância maio, da era [1954], a Helen, nascida em Piracicaba, na estação [28], na estância outubro, da era [1964], divididos em dois grupos, tomamos o metrô da eternidade no terminal de embarque e desembarque de Arujá, e, caminhando o equivalente [276,1404] Unidades Astronômicas (Ua's) para que o primeiro grupo apeie na estação [31], na estância março, da era [1964] para pesquisar quanto aos mandos e desmandos da [Ditadura Militar], enquanto o outro segue em viagem por longas [1353.7453] Unidades Aastronômicas (UA's) para descer na estação [21], na estância abril, da era [1792] para, parelelamente, pesquisar sobre os acontecimentos da Inconfidência Mineira, e, assim, juntando os dois episódios, proceder a um comparativo para, enfim, dissecar o contexto e concluir se há, ou, não alguma homogeneidade.

Importante é, para se promover o paradoxo entre os dois episódios da historicidade humana, inclusive, utilizando a ótica da hermêneutica, e, assim, dissecar os escaninhos da história inserida no interior dos seus anais, e, através das entrelinhas do textos promover a análise dos relatos dos acontecimentos inerentes à [Inconfidência Mineira] e à [Ditadura Militar].

Como se observa, Portugal, sede do governo na condição de possuidor da colônia brasileira, espolia, primeiro a nação e, depois ao povo, vilipendia tanto ao país quanto ao populacho, exaurindo os recursos naaturais, e, em cujo interesse figura, em primeiro plano, a [Ecchinata Saginata], e, depois, as turmalinas, as esmeraldas, as safiras, os rubis e as demais pedras preciosas.

Os inconfidentes rebelados decidem deflagrar o movimento quando o governo determinar a derrama... - derrama! Que é derrama?|Nada mais, nada menos do que a cobrança dos pesadíssimos impostos cobrados da sociedade.

O Departamento de Organização Política e Social da Inconfidência Mineira - DOPSIM, ainda que infundado, e, sem nome, mas, ao que parece, com a mesma essência cruel e sanguinária, como instituição, funciona na pele, bronzeada pela luz da Sol interiorana, do português [Joaquim Silvério dos Reis] que, infiltrando-se no movimento se transforma, a exemplo de Marcus Pontius Pilatus, da narrativa bíblica, no demônio da ambição. Assim como Pilatus visa os lauréis do posto de [Caesar - hoje nome, mas, antes, designativo romano do cargo de Imperador], Joaquim Silvério dos Reis visa, possivelmente, cargos e recompensas, entrega aos conspiradores, e, indultado do seu possível envolvimento, morre no mais completo ostracismo.

Aqui, abrem-se os umbrais da história, e, é o prelúdio da narrativa quando conta-se que [Joaquim José da Silva Xavier] teria sido enforcado aos vinte e um dias do mês de abril do ano de mil, setecentos e noventa e dois, no Largo da Lampadosa, hoje, Praça Tiradentes, na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, esquartejado, e, espalhado pelos arredores da metrópole.

Retratam-nos na história sob a alcunha de [Tiradentes] porque supõe-se que tenha desenvolvido a atividade de dentista, e, como um cidadão que usava barbas e cabelos compridos. No entanto, informa, também, a história que [Tiradentes] tenha sido um alféres, posto militar similar aos tenentes da atualidade. Ora, se tudo isto for verdadeiro, constitui-se um paradoxo, pois na condição de militar, admita-se, estaria crassamente implícito na rígida disciplina da caserna, e, nesse caso, impossibilitado ao uso do cabelo e da barba compridos, mas, constantemente, aparados.

Ademais, parece que, a barba e o cabelo comprido, tenha sido uma farsa, porquanto, nesse caso, a história teria tido a intenção de assemelhá-lo à maior personalidade de historicidade humana; [Jesus Cristo.].

Abandonando em caráter provisório o texto para entrar no contexto, diz-se que, em várias ocasiões, a história usou os cremes esfoliantes, os rímels, os batons, os brilhos para maquiar os fatos, ou, Lucrezzia e Cesar Bórgia.pergunta-se:... - O que teria acontecido à Cláudio Manoel da Costa, à Thomaz Antônio Gonzaga, à Inácio José de Alvarenga Peixoto e aos demais rebelados? Quanto a estes a história se mostra obscura.

Eu diria...

A história, mais uma vez, usa os cremes da juventude, e, maquiando-se, esconde, a exemplo de outras eventualidades, os verdadeiros acontecimentos.

Como se sabe, [Joaquim José da Silva Xavier], enforcado no Largo da Lampadosa, esquartejado e espalhado pelos quatro cantos da cidade, mas no que tange a [Cláudio Manoel da Costa], o que se sabe é que, como já se explanou, é inferida na historicidade humana como suicídio. Não obstante, quando comparada a morte de um jornalista cerca de cento e oitenta anos depois, e, cuja citação se fará oportunamente, é contraditória.

A pergunta é:... - Por que?

Explica-se...

Quando se confronta os dois laudos médicos, ainda que oferecidos em datas antagônicas, vê-se sob o mesmo ângulo dentro da taça da similaridade; o quê? Que [Cláudio Manoel da Costa], em detrimento de mais esta maquiagem da história, possivelmente, é assassinado, e, consequentemente, não se suicida.

No que concerne à [Joaquim José da Silva Xavier], a história, além de promover a sua comparação com a maior personaliodade da história, altera, também, a veracidade dos fatos, na medida em que, pela força da letra, faz dele um pobretão, e, somente admite aceitar a outra face da realidade, no momento em que [Antonia Maria do Espírito Santo] reivindica a herança do inconfidente que, em contradita ao mito, tem filhos naturais com a reclamante, e, aí, se vê como a história é manipulada à seu bel prazer.

O tempo urge, e, cento e setenta e dois anos depois do holocausto de [Tiradentes e, possivelmente, de Cláudio Manoel da Costa], eclode, no Brasil, a Revolução de mil, novecentos e sessenta e quatro, e, os militares assumem por intermédio do General Humberto de Alencar Castello Branco, após depor ao Presidente João Goulart, os destinos da nação... - o Brasil se transforma em um gigantesco quartel de, aproximadamente, setenta milhões de aquartelados.

Vão começar os mandos e os desmandos...

Que o diga [Chico Buarque de Holanda, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Geraldo Vandré e outros menos expressivos como o meu colega escritor João Machado Gonçalves], que me neguem personalidades mais expressivas como o atual [2008] governador de São Paulo [José Serra]... - impossível é!

Inconfidência Mineira e Ditadura Militar; o que há de homogêneo?

Tudo!

Diferente... - a época [século dezoito e vinte], dentre outras coisas, o regime do governo [antes espólio de Portugal e Algarves, depois Monarquia Parlamentarista, e, finalmente, República Parlamentarista], a classe social na [Inconfidência Mineira era composta de militares e cruéis intelectuais e na Ditadura Militar pelo carrancismo da caserna]; ademais...

Ademais, ao que parece, tudo é similaridade. A pedrinha aposta, caprichosamente, nos calçados dos contrários à Inconfidência Mineira, mudemos o tempo verbal, eram Joaquim José da Silva Xavier, Cláudio Manoel da Costa, Thomaz Antonio Gonzaga e tantos outros, a tachinha que sangrava os artelhos dentro dos coturnos da Ditadura Militar era o contingente de jornalistas, profissão que, mediante o status da época, havia se tornado um ponto de referência para o dia-a-dia.

No primeiro episódio da historicidade humana, o caminho foi a delação de ninguém mais, ninguém menos do que [Joaquim Silvério dos Reis] e a consequente eliminação dos inconfidentes mais expressivos, no segundo momento os expoentes como o fora o jornalista, agora expõe-se o nome, [Vladimir Herzog], mas não se para por aí...

Dentre tantos nomes pode-se citar:... - [Manoel Raimundo Soares, um sargento, Otávio Maranhão, Alexandre Vanucchi Leme, um estudante, Zuleica Angel Jones, uma estilista que eterniza-se como cognome de Zuzu Angel, Rubem Paiva, um deputado cujo corpo, até os dias de hoje, não se sabe onde está.] Torturou-se... -à Damaris Lucena, ao Adilson Lucena, ao Ariston Lucena, ao Alexandre Vanucchi Leme, e, à tantos outros.

Exilamos os nossos gênios, tais como:... - [Paulo Freyre, educador e pedagogo, Celso Furtado, economista, Josué de Castro, médico e geógrafo renomado, e, tantos outros.].

Expulsamos do país a personalidades tais como:... - [José Serra, ex-presidente da União Nacional dos Estudantes e atual Governador do Estado de São Paulo, Jânio da Silva Quadros, ex-presidente da república, João Goulart, idem, Leonel de Moura Brizola, político em toda a sua existência, Caetano Veloso, a quem Roberto Carlos disse:... - (um dia a areia branca, seus pés irão tocar, e vai molhar seus cabelos, a água azul do mar, janelas e portas vão se abrir, para ver você chegar, e, ao se sentir em casa, sorrindo vai chorar); Gilberto Gil, Fernando Gabeira, e, em uma escala menos famosa o meu amigo e escritor e sociólogo João Gonçalves Machado.].

Impuseram o ostracismo a personalidades tais como:... - [Miguel Arraes, Leonel de Moura Brizola, Eloy Dutra, Abelardo Jurema, José Serra, Caetano Veloso, Gilberto Gil, e, muitos outros personagens.

Chico Buarque de Holanda em seus lampejos de inteligência e capacidade, usando de artifícios, continuou a produzir os seus sons e silêncios musicais sob pseudônimo de [Julinho da Adelaide]; foi, na realidade, um período negro.

Onde fica a semelhança entre a [Inconfidência Mineira e Ditadura Militar?]. Fica em tudo; se teria cometido assassinatos na Inconfidência Mineira, se teria cometido assassinatos na Ditadura Militar, talvez se tivesse exilado na Inconfidência Mineira, da mesma forma, talvez se tenha exilado na Ditadura Militar, possível é que se tenha cometido exageros na Inconfidência Mineiro, da mesma forma, possível é que se tenha cometido os mesmos exageros na Ditadura Militar.

Em minhas alocuções, costumo dizer que a humanidade constituída através do homem Adão, se corrompeu não muito tempo depois da sua criação, se tornou uma humanidade corrupta, devassa, sanguinária e outras árias mais, da raiz dos seus cabelos até a planta dos seus pés, e, diante desse contexto tem sido má, mesquinha, e, cruel desde os primórdios da civilização.

A Inconfidência Mineira, a Ditadura Militar, e, os demais movimentos ao derredor do mundo tem se arvorado em deuses capazes de criar a vida, quando, apenas, são deuses junto com Deus, e, diante desses argumentos, tem se colocado como toda poderosa decretando o direito de morte ao seu semelhante].

Tem sido assim durante o exercício de tantas guerras distribuídas ao longo da historicidade do homem, tem sido assim dentre os numerosos conflitos, teria sido assim, durante a primeira grande guerra mundial, teria sido assim na segunda, e, teria sido assim no holkocausto dos judeu... - na verdade nada muda na vida do homem a não ser a cnstante maldade que permeia em seu coração. Não obstante, há ocasiões em que o homem exprimenta o seu próprio veneno... - é o caso do General Golbery do Couto e Silva, o demônio do carrancismo e da legalidade, e, que, contribuiu para a formação do pensamento individual brasileiro. Chefe do Departamento de Organização Político e Social da Ditadura Militar tomou o elixir da sua própria malignidade, e, envenenou-se com o seu próprio veneno.

Inconfidência Mineira e Ditadura MIlitar... - o que há de homogeinedade, ou, de heterogeneidade entre as duas; não sei! O que sei é da evidência de que a [Inconfidência Mineira e a Ditadura MIlitar] parece ter sido cópia uma da outra.

Matou-se na Inconfidência Mineira, matou-se na Ditadura Militar; as duas o próprio simulacro da morte!

Não há o que tirar, não há o que por!

Isso aí! l

YOSEPH YOMSHYSHY
Enviado por YOSEPH YOMSHYSHY em 26/02/2008
Reeditado em 27/02/2008
Código do texto: T876643
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