E agora são apenas três?

Grande foi meu espanto ao ver que eu tinha um limite de apenas três! Tão diferente do que tínhamos antigamente! Desde quando é assim?

Sinceramente, não creio que tenho do que reclamar. Mas não achei que a fome gananciosa fosse chegar até onde chegou. Talvez eu tenha de agradecer por ainda ter o “de grátis”. E isso é um mal, mas um mal que procura agradar.

E por falar nisso, lembrei-me da febre que promoveram quando as mensagens por celular chegaram por aqui. Eram gratuitas! E ficaram como gratuitas até caírem no gosto do “povão”. De repente, uma pequena cobrança por mensagem enviada passou a ser praticada. O que eu achei mais engraçado nisso tudo foi a comparação de um sujeito, não sei quem, que li num desses e-mails tipo corrente/protesto: “Essa empresa de telefone é igual a traficante. Primeiro nos vicia dando a coisa de graça, depois vem cobrar caro pra continuarmos com o vício.”

O meu bolso é muito mais importante. E esse “vício” sempre foi algo tão supérfluo aos meus olhos. Bom mesmo era aquele “joguinho da cobrinha”. Aquilo sim era viciante e só gastava a energia usada para carregar a bateria do celular, até porque o modelo do aparelho que tinha o game virou febre e quase todo mundo tinha um (e tem uns por aí até hoje), então era fácil de pegar um emprestado para jogar.

E até hoje eu tenho um Sega Master System I, mas o que isso tem haver, não é?

Fernando Oliveira Makert - Mackertt