Ressentimento
Estava inquieta que nem tigre na jaula.
Um fio de energia ligava seus atómos numa "parada" desconfortável.
Detestava gente,detestava gente cega,que nada vê,que não entende nada e que não sabe ficar em silêncio.
Detestava à si mesmo,com os seus ressentimentos.
Temia o mundo na sua corrida desenfreada para o mal.
Temia pertencer a mesma espécie,a que mata homens,a que não entende mudanças,queria dormir.
Nem sonhar ousava.Uma aspirina,talvez;mas lembrou da dengue e não queria morrer numa tenda policial,numa hidratação vagabunda,
e um buraco no peito feito pela injustiça.
Sentou no computador e metralhou palavras,estava cansada,queria
mesmo era o colo de Deus.