Não morderei minha língua ou Saga à W. Styron

Styron é o autor de A escolha de Sophie. Durante a ocupação da Polônia, os alemães prendem uma católica e seu casal de filhos no gueto judeu. Sophie só podia ficar com um dos filhos.Um dos dois seria mandado para os campos de extermínio. Este é o seu dilema, qual dos filhos?

Não lhe dão alternativa de pesar sua moral, suas convicções religiosas e seu senso maternal para argumentar frente aos nazistas.

Um sujeito está defendendo com todas as condições possíveis o homem que matou sua neta.

Ele foi forçado a isso? Como Sophie?

Parte do assassinato cruel foi praticado por seu filho.

Este cidadão, um intelectual, provavelmente cristão, já que sua profissão manuseia as virtudes e fraquezas humanas, diz ao mundo que seu filho é a mais santa das criaturas e que tem certeza da inocência dele.

Provavelmente o livrará de todos os castigos em três anos.

Filhos são retratos dos pais?

Onde ele esconde seu senso de justiça? Sua religião justifica ele esconder o filho, assassino de sua neta?

A hipocrisia de ele ser pai não camufla a sua bestialidade?

Quantos de voces são assim?

Voces roubariam verbas públicas destinadas à Saúde?

Voces mentiriam descaradamente para chegar a seus fins insanos, levando pessoas a viverem na miséria e até as matando em prol de seu ego ufanista, religioso e moralista?

Através do buraco feito na tela, ele segurou a neta do sujeito pelos frágeis pulsos, largou um. Depois outro.