Revisão de valores
Diante dos fatos expostos na mídia, só resta render-me aos mesmos e assegurar que a nossa sociedade está carente, em caráter de urgência urgentíssima, de uma reavaliação de valores.
O que vem a ser isto? Simples, muito simples. Cada pessoa,por si só ou com a ajuda de um amigo, um padre, um líder comunitário, assistente social,terapeuta...etc. fará uma avaliação de si mesma,das suas atitudes, examinando-as se estão em harmonia com a ética e a moral e, em seguida deliberará se há necessidade de reformular conceitos e,conseqüentemente,atitudes.
Agora que está virando moda os pais sodomizarem as filhas, as mães acorrentarem-nas justificando a tentativa de salvá-las das ruas,dos vícios e da prostituição, acredito que a sociedade deverá estar aberta para uma mobilização geral no sentido de se dispor a ajudar na reintegração destas criaturas. Ler as notícias, criticar, emitir conceitos e julgar os que estão intrínsicamente ligados aos fatos, é muito fácil e cômodo. Compreender a situação na sua essência, as raízes do problema e ajudar através de soluções passíveis de serem implementadas, é um pouquinho mais trabalhoso mas é o ideal.
A sociedade somos nós; a soma das nossas ações é o que nos é passado nos noticiários. A nossa participação ou omissão diante das articulações que se fazem necessárias a fim de que os laços harmônicos da vida se reorganizem é muito importante.Todos podemos contribuir de uma forma ou de outra.Denunciando ,no anonimato se quisermos, as brigas excessivas que escutamos do vizinho; a garota menor que está apresentando hematomas no seu corpo sem justa causa; o garoto que sai tarde da noite na garupa de motos de pessoas suspeitas.
Eu mesma vivenciei uma situação inusitada. Moro em uma casa que possui um apartamento ao nível de sub-solo onde residem meu filho adotivo, sua esposa e uma filha hoje com 10 anos.Há alguns anos atrás morava com eles uma prima da minha nora que a ajudava nas tarefas de casa onde se incluía olhar a garota. Ela maltratava por demais a menina, a mãe chegava nervosa do trabalho,ouvia as queixas e metia porrada na garota . Não suportei a situação, fui ao Conselho Tutelar prestei uma queixa contra ambas, telefonei ao meu filho e avisei: - se continuarem fazendo da garota um saco de pancadas eu vou ao Juíz para que retire a guarda de vocês. Nunca mais bateram na menina. Aprenderam a dialogar e até a sorrir..
Enfim, acredito que podemos ,sempre,fazer algo de útil por alguém que está em situação incômoda diante de si e de todos.Quando nada, já que sabemos o que é certo e errado, podemos orientá-la à uma revisão dos seus valores pessoais de conduta social e familiar.
Apenas julgar e condenar é que não dá!
Bjjjjjsssssoninha. PAZ!
Imagem:http://sandralberto.blogs.sapo.pt
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