"Presente... - refutável ou irrefutável... - você decide!".

Hoje, sábado, 10 de maio de 2008, quero sentar-me à frente da tela do computador e contar duas histórias.

Quero lê-las, e, depois, considerar a possibilidade de, por meio de uma conjunção qualquer, juntá-las em, apenas, uma crônica.

Para tomar ciência da primeira narrativa, me é necessário embarcar no metrô da eternidade e, caminhando por quase treze mil Unidades Astronômicas - UA's, apear na cidade messiânica de Jerusalém ao 18º dia do mês de Nizã do ano 3822 se eu considerar o contexto judaico, mas, 02 de abril do ano 33 se eu preferir o contexto juliano do lendário Imperador Julius Caesar.

Como se sabe, aqui me encontro defronte ao palácio de um cidadão romano chamado [Marcus Pontius Pilatus] que, conforme se recorda, é o único capaz de discenir sobre qual prisioneiro deva se soltar... - Yeshua (Jesus), filho de Yoseph (José) ou Yeshua (Jesus), filho de Rabáh (Rabás).

Yeshua (Jesus), filho de Yoseph (José), homem que revela Cristo aos homens é, na verdade, um presente dos céus ofertado à Yoseph Caiphah (José Caifás), à Nicodemoh (Nicodemos), à Anah Caiphah (Anás Caifás), ao próprio Marcus Pontius Pilatus e a toda a humanidade.

No entanto, a pergunta crucial que se entrava no vestíbulo do meu micro-universo é:...- Por que recusam a palavra, o ensinamento, o modo de vida proposto por essa personalidade para toda a humanidade?

Não se sabe!

O que se sabe é:... - Julgado e condenado à morte na cruz, Yeshua (Jesus), filho de Yoseph (José), o homem que revela Cristo aos homens é refutado em nome de condutas legalistas e preceitos incoerentes.

Os anos se passam, caem nações, desaparecem reinos, extinguem-se raças e povos, e, a 05 de outubro de 1582 reformula-se o calendário; de juliano para gregoriano e a humanidade enfrenta significativas transformações que mudam por completo os costumes e as convicções quando ao [modus vivendis ad populu... - modo de viver do povo.

Na viagem de Christophrus Columbus à América Central, os espanhóis Luiz de Torres e Rodrigo Jeres, a partir de sua participação a um ritual indígena na noite de 03 de novembro de 1492, legam à raça humana uma das mais aviltantes mazelas; o uso contumaz do fumo, primeiramente, em condições arcaicas e, depois, industrializado, porém, diga-se de passagem, o status maligno e perverso adquirido na desobediência adâmica parece que, evidentemente, se deteriora a cada dia.

Lembre-se o recente caso [Isabella] quando motivado, talvez, por um simples reajustamento na pensão paga à título de provisão de alimentos, aliás; pedida não aleatoriamente, mas para custear as aulas de inglês que a menina teria a partir de então, e que, obtém como resposta, segundo se calcula, um assassinato levado à termo por uma dupla de assassos brutais e covardes.

Os suspeitos, ainda que não sejam réus cônscios e confessos, praticamente, são os responsáveis e que possuem, individualmente, dois olhos, um nariz, uma boca, dois ouvidos, alguns quilômetros de artérias, veias e vasos capilares, outros quilômetros de cabelos, dois braços, duas mãos, dez dedos, duas pernas, dois pés, dez artelhos, um deles; um par de seios para a amamentação, e, os dois, sexos para o gozo e a reprodução; que a ciência classifica como gente, mas, não é gente e, nem ao menos, animal; explique-se... - porque o animal somente mata para se alimentar e jamais por simples prazer ou por motivo escuso e torpe.

Para a filosofia do direito e suas sabidas artimanhas, talvez, não seja difícil demonstrar nas linhas interpretativas na veia e na alma da jurisprudência os argumentos de uma privação momentânea dos sentidos, de uma esquizofrenia extemporal, ou, algo equivalente, mas, na verdade, o que se vê ante nós é:... - dois seres que possuem, individualmente, dois olhos, um nariz, uma boca, dois ouvidos, alguns quilômetros de artérias, veias e vasos capilares, outros qulômetros de cabelos, dois braços, duas mãos, dez dedos, duas pernas, dois pés, dez artelhos, um deles um par de seios para a amementação, e, os dois sexos para o gozo e a reprodução que a ciênfcia classifica como gente, mas, não é gente, e, muito menos animal que, salvo melhor juízo, privado ou não dos sentidos, sofrendo ou não uma esquizofrenia extemporal ou quaisquer outro argumento que se use para promover a defesa; matou...

Matou um ser, ainda, sem capacidade jurídica e que, a rigor, necessitaria de algo em torno de uns dez anos para que pudesse, definitivamente, se assumir como pessoa e, aí sim, arcar com o ônus da vida e da responsabilidade pessoal a que cada um de nós está investido no que tange a sua conservação.

Não obstante, voltando à primeira história, diríamos que Yudah Ishikarioteh (Judas Iscariotes) é o demônio da ambição, Yoseph Caiphah (José Caifás), o demônio da inveja e Marcus Pontius Pilatus o demônio da arrogância; um traiu sem ser o traidor que rotulamos, pois, como bem demonstram não só o Salmo 108, versículos 8 e 9, mas, também, Atos dos Apóstolos capítulo 1, o antigo discípulo teve a seu cargo a espinhosa missão... - trair ao seu Mestre e Senhor e a tríplice aliança; ambição, inveja e arrogância se encarregaram de cumprir a seu destino.

Retornando à segunda narrativa, agora nos dias do terceiro milênio, pergunta-se:... - quais são os demônios que representam o pai de [Isabella] e sua madrasta?

Não se sabe!

Mas, pode ser que sejam representados pelos demônios da avareza, da inveja, do desamor, da ignorância, da prepotência aliado ao excessivo amor aos bens materiais e ao dinheiro. 

Contudo, o que se sabe... - sem o menor cálice de julgamento no que escrevemos, o pai de [Isabella], pelo que se vê, não é pai, é algo inescrupuloso que, apenas, promoveu a conjunção carnal, emprestou o sêmem de onde saiu o espermatozóide que fecundou um óvulo na Trompa de Falópio (Gabrielle Falópio), todavia, não tomou a devida consciência do presente que ganhara dos céus ao engravidar a Ana Carolina Cunha de Oliveira que, consequentemente, havia emprestado o óvulo para a conjunção dos vinte e três cromossomas individuais de cada um deles e, desse modo, transformar um óvulo em um zigoto ou um ovo e, mais tarde, em um bebê que tomaria o nome de [Isabella]; além do mais, pelo poder original de ser deus com Deus, criando um ser a partir da matéria... - o sexo.

Se o pai de [Isabella] olhasse para a sua retaguarda, para o seu derredor veria que, espalhados pelo mundo, há uma avalanche de homens desejosos de obter de Deus o beneplácito de se tornarem pais e não conseguem porque neles ou há uma anomalia do organismo; ou o número de espermatozóide de cada ejaculação, estão aquém dos aproximados trezentos milhões por milimetro cúbico, ou todos os seus espermatozóides são defeituosos, ou, ainda, a parceira é portadora de uma lamentável infertilidade crônica.

No entanto, ao pai de [Isabella], normal no sistema reprodutor, mas não no conjunto de órgãos que caracteriza a raça humana, é dado esse presente dos céus, qual seja o de se tornar criador junto com o Criador e, ele, simplesmente, toma uma sacola plática, junta tudo em seuinterior, e, joga no lixo cósmico da existência não mais do que essa prerrogativa ao promover o assassinato da própria filha... - sim ou não!

Não obstante, disse a maior personalidade da historicidade humana:... - [Não julgueis para que não sejais julgados, pois com o juízo com que julgardes, também, sereis julgados.].

Verdade é...

O pai de [Isabella] não quis a [Isabella] como filha e somente a ele cabe dar tanto a outrem quanto à Deus o explicativo arquivado no recôndito de sua alma doentia, cruel e assassina, a ela, à sua alma, cabe a sentença para os seus atos devassos e inaceitáveis a se agravar no tribunal de sua própria consciência, a ele cabe julgar-se como algo inescrupuloso, um ser humano vil e desprezível como, certamente, o é, a ele cabe toda a responsabilidade pela recusa, pela refuta de um dos maiores beneplácitos que um ser humano pode obter; a paternidade.

Para fechar esta crônica, para dirimir a questão de uma vez por todas, diriamos que; assim, como há mil, novecentos e setenta e cinco anos passados, os escribas, os fariseus e o povo romano descartaram o presente recebido dos céus mediante a presença entre eles de Yeshua (Jesus), filho de Yoseph (José), assim também, o pai de [Isabella] refutou a dádiva de criar a filha que, no futuro, dar-lhe-ia um oceano de alegrias porque seria reconhecida, internacionalmente, na especialidade que escolheria e que, certamente, se faria dominante... - isso aí.
YOSEPH YOMSHYSHY
Enviado por YOSEPH YOMSHYSHY em 10/05/2008
Reeditado em 11/05/2008
Código do texto: T983524
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