SE DEUS QUISER
Um bom observador do cotidiano dirá: entre os problemas da atualidade está o secularismo – um termo derivado da palavra secular. Conforme o Aurélio, secular significa, entre outras coisas: “profano, temporal e leigo” – a melhor expressão em nossa língua para se referir ao mundo contrário à vida cristã espiritual ou eclesiástica.
Há muito tempo, desde os dias de Jesus, a palavra “mundo” era usada pelo Senhor e SEUS discípulos para significar “oposição” aos desígnios de Deus.
O secularismo é a coluna de sustentação da sociedade pós–moderna (que costumo chamar de pós–superficial).
Neste ponto do discurso, alguém poderá pensar: “Por que pós–superficial?”.
Resposta: Após a Revolução Francesa, o modernismo foi à base da sociedade do século passado; a qual, por sua vez, foi o alicerce da sociedade atual.
Há cinco décadas, o homem habituado ao moderno estilo de vida – começou a buscar um modelo social que estivesse além do modernismo dando origem a expressão pós–modernismo.
Lembro que no final dos anos setenta, um comercial de calcados, apresentava um jovem usando jeans e tênis, “invadindo” um jantar da alta sociedade, desfilando sobre a mesa, apresentando o tênis aos presentes, sentados a mesa.
Por outro lado, quem participou da vida nacional nas últimas décadas, assistiu à maior transformação ocorrida na história humana, quando tivemos avanços significativos como seja: “a conquista da lua”, a quebra de “tabus”, a queda do muro de Berlin, a revolução científica e tecnológica que possibilitou a evolução dos meios de comunicação do rudimentar telégrafo à internet, etc.
A Palavra de Deus afirma que “Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir VARIAÇÃO OU SOMBRA DE MUDANÇA” (Tiago 1:17).
Portanto, a ciência e a tecnologia, usados de forma benéfica são dons de Deus.
Contudo, a exclusão do Criador e da SUA Palavra, pela sociedade atual é o principal indicador da secularização da sociedade onde estamos inseridos - o ser humano acha que se basta sozinho e tentou tirar Deus de sua agenda.
O texto abaixo, extraído da Epístola de Tiago, demonstra que o momento atual é o ápice de um desejo antigo (presente no coração humano): “viver independente de DEUS”.
Por outro lado, o texto nos lembra à necessidade de dependência que o ser humano possui da orientação de Deus:
“Atendei, agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos para a cidade tal, lá passaremos um ano, e negociaremos, e teremos lucros.
Vós não sabeis o que sucederá amanhã.
Que é a vossa vida?
SOIS, APENAS, COMO NEBLINA QUE APARECE POR INSTANTE E LOGO SE DISSIPA.
EM VEZ DISSO, DEVÍEIS DIZER: SE O SENHOR QUISER, NÃO SÓ VIVEREMOS, COMO TAMBÉM FAREMOS ISTO OU AQUILO.
Agora, entretanto, vos jactais das vossas arrogantes preensões.
Toda jactância semelhante a essa é maligna” (Tiago 4:13–16).
A própria expressão SE DEUS QUISER, muito comum em nosso país, pode ser tida como afronta ao nome do SENHOR - qualquer pessoa fala sem pensar no que "diz". A Leitura do profeta Isaías, capítulo 55 poderá abrir o nosso entendimento.
DEUS TE ABENÇOE!