Digo a vocês°

Tenho me mantida tão ligada na irrealidade, na indisponibilidade que certas coisas atribuem certo nível de sandice as minhas histórias...

Podemos calcular o quanto alguém é supostamente bom para que outra pessoa a deseje de verdade? E desejando, conforme o combinado, fazer dela alguém pra vida inteira?

Eu acho que não... Porque se não mantermos vivas, a mágica, a conquista infiel das decisões sem fim..Não teria a mínima graça.

Tem também certas perguntas, do tipo, se amamos de verdade alguém, e esperamos que toda a crise de juventude não fossem mais um dos empecilhos para a aproximação fatal, Porque tornar-se distante, favoravelmente triste, pela escolha de transformar uma pessoa numa planta que se rega quando em vez?

As margaridas neste caso não fazem diferença.

Se de repente você esbarra na vida, com aquela pessoa que você acredita ser exatamente do jeito que você sempre desejou, começa a cultivar características inexistentes e inerentes a si próprios. Não se surpreenda quando descobrir a verdade; Conquistas momentâneas variam de noite a noite, Porque insistem em entradas triunfais, causando caos nos corações assoberbados de perguntas? Ainda é uma questão mística. E neste caso sua caneca de vinho, não consegue mais me embriagar.

Pode ser que aprendamos tarde demais a infinita dor de ser mulher, mas isso não nos torna mais forte.

E sendo fraquejadas constantemente com a impolidez masculina (sem querer generalizar)

Podemos freqüentemente perguntar onde estão os votos sinceros jurados e dramatizados como peça teatral? Com certeza, derramou-se em palavras inúteis ditas ao léu em festas caracterizadas pelo ritmo eletrônico.

Existe também o critério único de escolha, existe aquela pessoa que povoa seus pensamentos, que inunda sua alma, que se insere equilibradamente nos seus contextos mais sórdidos, é justamente por isso que quando chove a melancolia é mais profunda do que poderem estar juntos. Ainda não sei responder porque é mais fácil erguer uma lápide a si mesmo, do que cultivar jardins...

E não garanto que no meio dos conflitos implícitos e constantes no meu coração, eu vá esquecer os olhos decifráveis, de emoções profundas de uma noite só, não garanto que vá esquecer as estrelas, e o frio.

Isso não é real, e ainda não tenho o que perguntar sobre suas atitudes, mas virão, é certo que virão.

E neste caso a estrada não faz diferença; a menos que escolha percorrê-la ao contrário.

Mayara Dias
Enviado por Mayara Dias em 10/04/2009
Código do texto: T1531817
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