NAMORO NO ESCURO...

O título de um texto, como o a frase acima, pode despertar o interesse do leitor, muito mais que, escrevendo a mesma matéria com um nome menos apelativo...

Estamos desenvolvendo o projeto de vida, segundo o qual, se houver em nós disposição de para caminhar juntos – em busca de uma vida melhor, a sociedade como um todo alcançará um futuro melhor. Ou seja,

Num primeiro momento, o esforço particular de cada um – O plantio...

No segundo momento, a colheita dos frutos.

O princípio acima pode e deve ser aplicado em todas as esferas da vida... A começar do relacionamento pessoal com o DEUS CRIADOR; com a FAMÍLIA, etc. Conforme os especialistas, a família é a célula básica da sociedade.

Se faz essencial considerarmos a forma de organização social, especialmente o modo como a família está sendo constituída, como isso aconteceu nas últimas décadas, etc.

Tivemos o privilégio de está presente e, observar a organização social nas últimas cinco décadas... Por isso, temos algum conhecimento do assunto; estando em condições de tecer argumentos sobre a necessidade de considerarmos o modelo atual que, determina a sociedade no futuro.

A família sendo, a célula básica da sociedade, a fase que antecede sua constituição “oficial” é a base da mesma.

Infelizmente, continua sem haver a preparação prévia sobre o papel da unidade familiar no conjunto da sociedade – geralmente, as pessoas começam pensando que, se o casamento não corresponder às expectativas, “a gente parte pra outra”.

Esse partir pra outra é, separar-se e juntar os “troços” com a pessoa “ideal”...

Constantemente observa-se, principalmente, em cidades interioranas que, o esporte predileto da turma mais jovem é namorar no escuro. Nada contra o namoro em si, nem contra o direito que cada ser humano tem de escolher o que bem deseja fazer de sua vida... A questão é que, o tipo de namoro define qual o projeto de vida os dois estão construindo, sem pensar que a vida de cada ser humano (quer se queira ou não) está relacionada à vida da espécie humana como um todo...

Considere que, durante o tempo de namoro, dia após dia – queremos dizer, noite após noite (os dois vão à escola); mas, quem leva o estudo (aprendizado) a sério se, a escola em si, é apenas a melhor desculpa pra sair de casa após o jantar, e ficar no escurinho de uma praça, no maior amasso...

Algum tempo após o “enlace” matrimonial, vem a monotonia e, as inúmeras interrogações – por que, por que, por que...

A melhor resposta será o convite a uma pausa para reflexão:

Devemos considerar o seguinte:

Como esperar que o casamento venha suprir o que não se planejou durante o namoro...

A fase anterior ao casamento foi preenchida com os “amassos” no banco da praça – cá entre nós, quando a pessoa é obrigada a trafegar em (a noite), em alguma praça pública de cidades do interior (em dias de aula), fica sem ter onde colocar a cara – com a preocupação que, no “achômetro” de algum casal, passe a idéia que está de olho no “sarro”, na casquinha ou seja lá o nome mais atual pra um “exercício tão antigo; porque em cada espaço disponível na praça ou na sacada de alguns prédios, existe sempre algum casal no maior amasso.

Na fase anterior ao casamento, cada noite o casal de pombinhos tinham o que fazer: Perdia às aulas, na praça “namorando”. Agora estão reduzidos a “mesmice” da casa, após o trabalho pela sobrevivência...

Com o desprazer de não ascender profissionalmente porque perdia o tempo namorando no escuro...

Chagas dhu Sertão
Enviado por Chagas dhu Sertão em 24/04/2009
Código do texto: T1556759
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