Foda-se

‘Foda-se’, uma expressão um tanto chula e deselegante, é da mesma categoria de ‘energúmeno’ e ao mesmo tempo não é. Um texto inteiro corre o risco de censura apenas pela sua presença, mas deixarei circunspeções a textos menos ousados ou um tanto quanto pérfidos, afinal a essência de um texto seria expressar os infortúnios e afligimentos de algo ou alguém, sem o pessimismo realista, as alegrias também. O que venho analisar é o poder de otimismo e persuasão dessa simples expressão, com índice de indeterminação do sujeito, quando por falta de argumentação ou até mesmo esquecimento ela pode incitar as mais variadas atitudes. Tal expressão é tão instigante que é dona de uma própria filosofia, a qual estou defendendo através deste meio de comunicação particular, por que não se aventurar e ser realmente livre, subordinado apenas a uma expressão? É até um tanto utópico e delinquente não receber ordens ou ser dominado apenas por um livre arbítrio, sem hipocrisias, um ideal de livre arbítrio que denote realmente seu substrato. E afirmo ser conspiração dos críticos, os tão criticados críticos, que critiquei em há algum texto passado, é ficou um tanto pleonástico mas deu a ênfase no mínimo necessária, pois bem, conspiração deles, a delinquência e utopia de minhas idéias e atitudes, os próprios críticos são a favor de uma sociedade delimitada e com apenas uma forma de conduta para que eles possam criticar, ou então vão criticar com base no que? Eles condenam e ajudam o judiciário argumentar para que não haja atitudes na base do ‘foda-se’, é óbvio que não sou a favor e tenho exemplos históricos de que um livre arbítrio não possa interferir em outro, mas com intenção de interferir ou sem intenções, chocando pessoas com o excêntrico ou não chocando o que importa é que não está interferindo fisicamente, “concretamente” as outras pessoas e seus livre arbítrios, o grande problema do mundo é o abstracionismo e estamos sofrendo uma crise mundial justamente por isso, materializaram-se no abstrato... Estamos tendo um exemplo na economia de que isso não funciona e ouso prever que na jurisdição também não funcionará. Devemos ter fé, mas não deixar com que nos domine, um exemplo disso é a Idade Média em que menos nos expandimos e que apenas avançamos em uma conduta, em uma direção, onde a fé governava as pessoas e suas atitudes, onde avançamos apenas em coisas voltadas para a Igreja. E foda-se se não gostarem desse pensamento, o que importa é que desabafei e cumpri com o substrato de um texto, concretizei seu ideal.