Vai-se à bela Amy

Não simplesmente uma bela mulher que se decaiu sobre o vestígio do mal;
Vai-se uma bela voz que enchia os ouvidos alheios e continuará enchendo de puro êxtase.
Como explicar a decadência de um ser com tanto talento?
Não se explica, pois talento todos tem mesmo sem saber o qual;
Erros todos cometem mesmo que diferentes.
Denotava seus sentimentos sobre as músicas com intuito de acalentar-se;
Acalentava-se nos enchendo de harmonia, eis o que fazem as belas músicas.
Não julgueis os atos de loucuras que as drogas lhe levaram a fazer;
Aprecie todos os rastros de bons sentimentos que ela deixou em cantos.
Não culpes os erros que todos podem cometer, faça dos ditos algo a aprender.
Sua pele lívida com belos traços perdia o brilho aos poucos;
Seus belos olhos acompanhando de tal maquiagem apenas servia para alongar tal beleza.
Mais se foi, com beleza e canto, vestígios e pranto, se foi.
Foi-se por um mal já conhecido, mal esse que se propaga sem interrupções;
Foi-se à bela Amy; Que enfim descansará em paz.
E que continue a cantar, seja no céu ou qualquer outro lugar que esteja;
Que seus tombos sobre os palcos não tenham sido apenas tombos à nossas vistas;
Que eles tenham focado em como decaímos ao usufruir de tais porcarias;
Que cada falta de voz, bela Amy;
Vejamos como um dom que se estraga adveniente ao mal.
Não julgueis pelos teus erros, apenas aproveito dos ditos para ajudar outrem.
Sua arte sobre minha mente ficará;
Sobre os olhos guardarei as belas apresentações, mesmo quando não conseguias ao menos se segurar;
Sobre a lembrança terei tal escrita;
Sobre sua voz inspirações a escrever.
Descanse, bela Amy;
Sabendo que apesar dos males, você deixou belos sentimentos.
Sávio Soares
Enviado por Sávio Soares em 25/07/2011
Reeditado em 25/07/2011
Código do texto: T3117701
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