PARANHOS DE SIQUEIRA: UM PAULISTA BEM MINEIRO

À guisa de abertura, quero ressaltar que considero uma alta honra falar sobre José Paranhos de Siqueira, um dos fundadores desta Academia e, ainda mais, na presença de Lygia Zeitune de Siqueira Ribeiro, sua filha, Tiago do Valle (Tiago Ribeiro dos Santos) e David Araújo, seus bisnetos, Luma Nogueira Boschini, sua trineta, e de Arita Damasceno Pettená, que privou da convivência dele nos tempos do Clube dos Poetas de Campinas, hoje aqui presentes, prestigiando esta palestra.

1. PARANHOS DE SIQUEIRA NA MINHA VISÃO

Não foi uma tarefa fácil, reunir as informações desejadas, à altura de um nome tão ilustre. Recebi o convite nesta terça-feira, com prazo muito curto, tendo, portanto de restringir-me aos recursos mais imediatos de pesquisa no Google e de valer-me de um livro que o nosso presidente, Sérgio Caponi, pôde emprestar-me: “Miçangas”. Gostaria de ter podido colher mais informações nos arquivos das academias a que ele pertenceu, lendo os livros que publicou, não somente de poesias, mas também os de crônicas, a que li alusões muito elogiosas.

José Paranhos de Siqueira nasceu em dezoito de janeiro de 1910, filho de Gabriel Cândido de Siqueira e de Catarina Zambrotta, em Tapiratiba, SP. Gabriel Cândido de Siqueira era um grande adimirador de José Maria da Silva Paranhos, o Visconde do Rio Branco. Paranhos, ao contrário do que se poderia supor, não é um sobrenome. O senhor Gabriel tomou o primeiro e o último nome do Visconde do Rio Branco e assim compôs como José Paranhos, o nome de seu filho, acrescentando-lhe o sobrenome “de Siqueira”.

Tapiratiba é um município situado na divisa leste de São Paulo com o sul do estado de Minas Gerais. Não muito longe de Guaranésia, cidade mineira de Nagiba Zeitune de Siqueira com quem foi casado e teve uma filha, Lygia Zeitune de Siqueira Ribeiro.

http://www.amorese.com.br/GENEALOGIA/ps08_292.html

Sobre Tapiratiba ele escreveu:

“É o meu berço natal! A igrejinha amarela,

erguida no alto, guarda estática aparência

de um soldado de cal, postado em sentinela,

em rija posição de eterna continência.

As costas para o sul, a frente para o norte,

a leste a estrada branca, rumo a Santa Cruz;

e lá, na Macaúba, o traço, o contraforte

do morro em que medita a imagem de Jesus.

Ao lado o Buracão, onde estava a pobreza,

essa parte inferior da existência, o refugo

da própria humanidade eivada de impureza,

– “Vagabundos”, de Gorki, e “Miseráveis” de Hugo...

A deslizar em baixo o velho Soledade

vai caminhando atrás de seu próprio destino

e leva de bubuia o barco da saudade

do tempo descuidado em que eu era menino...

Além do Rebentão, do seu Manuel dos Santos,

ao poético ondular de verdes pastarias,

ficava a resplender, bonita em seus encantos,

toda a herdade rural da família Matias.

E um pouco mais além, sob a sombra da mata

que descia da encosta à porta da cozinha,

ao barulho de um riacho, estalando em cascata,

a casa onde nasci, na paz da Cachoeirinha...

Dentro dela, infundindo o respeito ao redor,

o chicote a bater sobre a bota bonita,

a figura imponente e viril do major

e o semblante de santa de dona Catita...

Tapiratiba... O engenho... A várzea... – Tudo ali!

Sabina, João Tomás e José Ventania...

Como aquele cantor genial de Miraí,

eu era tão feliz, meu Deus... e não sabia!

E agora esta lembrança estranha e indefinida

de tanta coisa vã a ressurgir, enfim...

E que eu mesmo não sei se é somente da vida

ou se, mais do que tudo, é saudade de mim... “

http://www.amorese.com.br/GENEALOGIA/ps08_292.html

José Paranhos de Siqueira era um autodidata. Desde menino já se apresentava como um "pequeno" poeta. Depois de moço, trabalhando na Cia. Mogiana de Estradas de Ferro, como telegrafista, começou sua carreira de jornalista, poeta e escritor. Militando nessa área, tornou-se conhecido no mundo literário de Campinas, tendo sua coluna no Correio Popular e Diário do Povo. Poeta e jornalista combativo, com carteira registrada (nº 10.566//17/02/1976), vários livros publicados, sendo alguns de poesia, outros de crônicas e biografia. Foi membro da Academia Campineira de Letras, da Academia Mineira de Letras e da Academia de Letras de São João da Boa Vista. Era correspondente de um jornal uruguaio, pois dominava a língua espanhola. Falava também o italiano. Mas essa parte refere-se ao homem, à sua faceta de cidadão, mas cidadão de onde? Não importa de onde seja, vejo em Paranhos de Siqueira muitos traços de mineiridade.

Como, sem amar aquele chão, aqueles céus, o cerrado em si, sem uma intimidade com a terra do barreiro, poderia ele descrever tão bem uma:

Tarde em Araxá

“Estou no hotel Colombo, em Araxá.

Vejo daqui o azul destas paragens,

a sucessão translúcida de imagens

que o por-do-sol, feito ouro em pó, me dá.

Por todo lado a refletir paisagens

nas cambiantes do céu de tafetá,

parece até que a natureza está

pintando flor na tela das ramagens.

A tarde, sob a luz que do alto escorre,

compõe, divina, este cenário, e morre

sem o protesto de um piedoso alarde.

E a gente encontra em tudo tanta calma

que até deseja, num transporte de alma,

morrer também neste morrer de tarde.”

Talvez Paranhos de Siqueira tenha sido um paulista bem mineiro, vivendo entre os dois solos, partilhando de uma e outra cultura, acurando a sensibilidade nos ares das gerais (e dos gerais). Tenho poucos elementos para uma visão completa do homem e do poeta, mas descubro que a região por onde transitava, quiçá de fortes referências, era bem uma região de “café com leite”, um pé lá e outro aqui... Meus elementos de análise vêm de seus poemas... Assim ele descreve Ituiutaba, mais que isso, apreende seu espírito:

Ituiutaba

“Vai alta a noite aberta em lua cheia.

Largada ao colo de um sossego enorme,

alheia a tudo, por si mesma alheia,

tranquila e quieta, Ituiutaba dorme.

Noiva cabocla estira-se no leito

deste rincão ubérrimo de Minas;

E sonha um sonho virgem, todo feito

do encanto das visões adamantinas.

Insone, ouço daqui, à noite inteira,

pelas margens serenas do Tijuco,

a farra coletiva, a brincadeira

dos sapos folgazões jogando truco.

Lá fora um guarda solitário e lento

metrifica seus passos na calçada.

Pára na esquina. Sopra o apito, atento

ao silêncio da rua abandonada.”

Ou ainda no poema onde fala sobre:

Monte Santo de Minas

“A história foi assim: fez-se o veneno

devido ao episódio do pecado.

Por isso, aquele oásis tão sereno

tinha que ser, de vez, excomungado.

Nosso Senhor, entanto, o Pai amado,

na Sua compaixão de Nazareno,

teve pena do filho amaldiçoado

e quis lhe dar um novo Éden terreno.

Tomou do Amor, da Paz e da Harmonia,

da Bem-aventurança e da Alegria,

e pôs em tudo um beijo sacrossanto.

Pegou do mapa secular de MInas.

Fez nele um ponto. E, abrindo as mãos divinas:

– É mais que o paraíso: é Monte Santo!...”

Deste mesmo livro transcrevo ainda “Patos de Minas”...

Quem cruza o Rio Grande em rumo a Oeste,

e vem trilhando o dorso das campinas,

encontra aqui, neste sertão agreste,

esplendente de luz – Patos de Minas.

E pára... Estaca... – o espanto nas retinas!

não é cidade! É uma visão celeste,

esculpida em paisagens florentinas

pela soberba inspíração de Alceste.

Berço de heróis, eu já te conhecia,

não somente em lições de geografia,

ou das histórias vindas no papel.

Eu já te conhecia desde quando,

criança ainda, lia, soletrando,

o nome de Olegário Maciel!

... e "Luar em Monte Belo":

No céu de Monte Belo, horas de prece,

a lua feita em plenilúnio, assoma.

E, erguendo-se no espaço, mais parece

a efígie de uma santa na redoma.

Como se dentro de meu ser houvesse

uma tristeza que jamais se doma,

enquanto a lua no alto resplandece,

funda saudade o coração me toma.

É que estas noites de luar tão belas,

tão claras, trazem-me à lembrança aquelas

que iluminaram nosso ninho, um dia,

quando havia entre nós aquele afeto

tão sublime, tão puro e tão discreto,

que até mesmo de longe nos unia.

Mas não há dúvida de que Paranhos de Siqueira criou laços com a terra de outras campinas. Aqui atuou profissionalmente e deixou importantes, inquestionáveis marcas culturais:

Foi o fundador, em onze de novembro de 1970, juntamente com o jornalista Luso Ventura, o jornalista e escritor Rubem Costa e o poeta, historiador e radialista Jolumá Brito, da Academia Campineira de Letras e Artes.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Academia_Campineira_de_Letras_e_Artes

2. PARANHOS DE SIQUEIRA POR ELE MESMO

Do livro que tenho em mãos, anotei a dedicatória que deixa entrever o que ele pensa de si mesmo e de sua arte:

“Este livro, Gurgel, é duas vezes seu: pelo pensamento, que nos une; e pelas esperanças, que não nos separam. É a soca da minha roça mental. É, portanto, um punhado de nada. Mas, como restos de mim, é um consolo para nós – você e eu – que saímos da procedência de mãos vazias e estamos chegando ao destino, ainda com o coração cheio de sonhos”. Paranhos de Siqueira (Campinas, 11/03/73). Dedicatória em “Miçangas”.

“Garimpeiro do Ideal, eu desço, um dia,

ao pélago dos mares deste mundo,

em busca de um tesouro que fulgia

nos meus sonhos de poeta vagabundo.

E quanto mais, ousado, vou ao fundo,

na conquista da minha Fantasia,

mais a mão, que tateia o abismo imundo,

ao regressar à tona – vem vazia...

Súbito agarro, de mistura à lama,

um cacho de ouro, cuja luz se inflama

em fulvos tons de formações losangas.

E vindo à superfície, verifico

que esse tesouro do meu sonho rico

não passou de um punhado de miçangas.”

Também destaquei alguns trechos de sua “Nota ao Leitor”.

“Numa época como esta, em que ritmo, rima e metro são coisas dispensáveis e dispensadas, ao soneto, à poesia, poderá parecer estranho que eu lance um livro de versos metrificados e rimados. Mas eu explico.

Em matéria de arte faço questão de ser “quadrado”. Não me interessa ser “pra frente”. SE ARTE É EMOÇÃO, PRATICO AQUILO QUE ME EMOCIONA. E fico com o velho, entre os velhos – isto é, com a minoria da poesia acadêmica.

Você já reparou, caro leitor, como cresceu o número de poetas no Brasil depois que se tirou a poesia da métrica ou a métrica da poesia? (...)

Por isso é que não saio, em 1972, de onde estava em 1925.

(...) O livro (...) não traz nenhuma mensagem para o futuro. Mas guarda uma imensa saudade do passado. E a gente, quando começa a descer (...), vive mais dos sonhos do passado do que das esperanças do futuro.”

Deste livro, ainda, destaquei, pelo lirismo, imagens, sonoridade e perfeição da forma:

Paisagem interior

“A vida para mim não se limita

à sensação de horas de ventura

que passo, acaso, na efusão bendita

do teu amor, que o meu amor procura.

Não é apenas quando estou contigo,

sob o fascínio desse olhar ardente,

que acho na vida, que por ti bendigo,

o valor de um romântico presente.

Não é sob o calor dos teus abraços,

que me inspiram razões de compromissos,

que sinto a vida palpitante em traços

emocionais de encantos e feitiços.

Eu amo a vida exatamente quando,

longe de ti padeço a crueldade

dos dias em que fico te esperando,

sob a angústia infinita da saudade...

Na tua ausência é que estremeço a vida,

e vejo que ela toda se reparte:

ao partires – na dor da despedida;

ao chegares – na graça de esperar-te.

Portanto, a minha vida é uma incerteza

orlada de piedade e de ironia.

Longe de ti – morrendo de tristeza;

perto de ti – morrendo de alegria...”

3. PARANHOS DE SIQUEIRA POR QUEM O CONHECEU

A) Do texto de orelha de “Miçangas”

“Paranhos de Siqueira não é um poeta de experiências extravagantes. (...) Este seu último livro, “Miçangas”, espelha fielmente os seus sentimentos em face da arte – uma arte que, para alguns, poderá parecer fora de época, mas que, no julgamento de outros, é a única coisa que desafia o tempo e as gerações. Aos versos livres, desarticulados em ritmos às vezes agressivos, Paranhos de Siqueira preferiu, no campo formal, os de índole clássica. Pela temática, ficou ao lado dos românticos. Pela técnica, com os puristas sem requintes de exagero. Poder-se-ia assinalar nele o fenômeno apontado por Manuel Bandeira em Luis Delfino, um dos maiores sonetistas da Língua: em ambos, o fundo romântico a que se incorporou o brio parnasiano”. (...)

B) De Pedro J. Bondaczuk em “O Escrevinhador”

"A fama é a soma de equívocos criados em torno de uma pessoa", escreveu, certa ocasião, o poeta austríaco, Rainer Marie Rilke. Absoluta verdade! Certamente, não foi esta a condição (ou seria recompensa?) que os intelectuais engajados na solução dos problemas do seu tempo buscaram (ou buscam) da sociedade. Almejam, isto sim, o "reconhecimento" das gerações futuras, pelo que fizeram e deixaram como patrimônio cultural. Nem sempre (ou quase nunca) conseguem. (...) Estas considerações vêm a propósito de um telefonema de um leitor, em dezembro passado, me perguntando o que achava da pessoa e da obra de Paranhos de Siqueira. Não conheci esse intelectual pessoalmente. (...) À época em que Paranhos era um brilhante articulista do "Correio Popular" e do "Diário do Povo", eu estava ensaiando os primeiros passos como jornalista.

Acompanhei-o, no entanto, com grande interesse. Colecionei, avidamente, seus candentes artigos, nos quais me espelhei para escrever os meus. Tenho alguns dos seus livros, especialmente os de crônicas, como "Rosário de Lágrimas" (publicado em 1936, quando eu sequer havia nascido), "Horas Mortas" (de 1939) e o que reputo o melhor de todos, "Gente e Coisas da Minha Terra", de 1980. Este último é um precioso documento, escrito com o texto leve e fluente do emérito cronista (aliás, sua característica), de um largo período da história recente da cidade.

Tenho um único livro de poesias de Paranhos de Siqueira, escritor que há tempos não tem sido citado uma só vez na imprensa campineira, como se sequer tivesse existido (meu Deus, como a nossa mídia é carente de memória!). Trata-se de "Antes que Anoiteça", coletânea de 95 sonetos, dos quais escolhi (a esmo) apenas dois, para apresentar ao leitor. O primeiro, intitula-se "Poetas Antigos". Diz:

"Passei a noite inteira lendo versos,

– poesia antiga de sabor sem par,

em que palpitam vozes de universos

que nem a Morte conseguiu calar.

Guerra Junqueiro... – artífice invulgar

de alexandrinos celestiais, tão tersos

que hão de sempre existir e perdurar

na comunhão dos séculos dispersos.

Bilac, o velho Alberto de Oliveira,

o Saturnino, o mestre dos 'Grupiaras',

– dos grandes da poesia brasileira.

Valeu a pena ter ficado insone,

ébrio de gozo como as gemas raras

do simbolismo de Raul de Leoni..."

O segundo soneto que reproduzo é este "O Espelho":

"Entrei hoje em atrito decidido

com meu espelho de cristal vetusto.

Olhei-me nele, um tanto distraído,

e o diabo quase me matou de susto.

O danado queria, a todo custo,

sob a ilusão dos anos que hei vivido,

em vez do moço impávido e robusto,

mostrar-me um velho pela dor vencido.

E veio a bronca que nos pôs de mal.

Ele, afirmando que me foi leal,

e que o Tempo é que o físico dilui.

E eu, exigindo que ele me mostrasse,

no mesmo corpo, a mesma antiga face

do jovem desenvolto que já fui...

Quem não conhece a obra (em prosa ou verso, não importa) de Paranhos de Siqueira, não sabe o que está perdendo. Trata-se de um intelectual que – mais do que qualquer eventual e efêmera fama – merece nosso eterno reconhecimento... E, sobretudo, nossa total gratidão!”

http://pedrobondaczuk.blogspot.com.br/2007/12/fama-ou-reconhecimento.html

4. REFERÊNCIAS INDIRETAS

Sobre Paranhos de Siqueira, consta dos anais da Academia de Letras de São João da Boa Vista, com a data de 25 de janeiro de 1978:

A) Eleição de José Paranhos de Siqueira

25/01/1978 – Palácio Episcopal

Foi eleito para ocupar a cadeira 41, José Paranhos Siqueira. Nesta ocasião,foi decidido enviar um convite ao poeta Paulo Bonfim para uma palestra na Academia. Palmyro Ferranti propõe atualização dos Estatutos. A acadêmica Lucila Martarello Astolpho, propôs que cada poeta da Academia apresentasse no Dia do Poeta, 04 de outubro, uma poesia de sua lavra. Proposta aceita por unanimidade.

Academia de Letras de S. João da Boa Vista: José Paranhos de Siqueira tomou posse em 17 de junho de 1978. Escrevia para o jornal “Diário do Povo” de Campinas. Jornalista, Sócio Correspondente eleito da Academia Mineira de Letras, da Associação Campineira de Imprensa, da Ordem dos Velhos Jornalistas do Estado de São Paulo, do Clube Semanal de Cultura Artística de Campinas e do Jockey Clube Campineiro. Foi Secretário Parlamentar da Assembleia Legislativa do Estado. Tem doze livros publicados.

http://alsjbv.com.br/index_arquivos/VidaAcademica2.htm

B)Prêmio instituído com seu nome

Conforme matéria publicada no jornal Diário do Povo, em 07 de maio de 1988, a Câmara Municipal de Campinas instituiu o Diploma de Mérito Literário “José Paranhos de Siqueira”, dedicado a escritores e escritoras, poetas e poetisas que se destacarem no campo da literatura, elevando o nome de Campinas.

http://pro-memoria-de-campinas

sp.blogspot.com.br/2011/05/personagem-jose-paranhos-de-siqueira.html

Alguns dos livros publicados:

“Rosário De Lágrimas”

“Horas Mortas”

“Gente E Coisas Da Minha Terra”

“A Bahia Que Eu Vi”

“Se Não Me Falha A Memória”

“Osculário”

“Antes que anoiteça”

“Miçangas”

Grande homem, figura que nos faz falta, José Paranhos de Siqueira faleceu no dia seis de maio de 1988 em Campinas, aos 78 anos e, em nossa cidade, foi sepultado.

Nilza A. Hoehne Rigo

30/06/2012

Palestra proferida na Academia Campineira de Letras e Artes