Da ciranda às Boates...

É triste escrever sobre crianças que perdem suas infâncias para ajudar no sustento da família e é mais triste ainda perceber que isso existe de fato (e aos montes). O pior é que os trabalhos que a maioria dessas crianças e principalmente meninas exercem, não são coesos com as suas idades.

Estou falando da prostituição, do mercado livre do sexo, há no Brasil centenas de meninas e meninos da faixa etária de 10 à 16 anos prostituindo-se em troca de dez reais. É a moral de uma nação indo por água a baixo...

Semana passada, li uma reportagem que foi publicada no jornal “O Estado” daqui do Maranhão que falava de uma moça de 14 anos que morreu quando “trabalhava” para um homem de 55 anos de idade. É ou não é um absurdo? É aborrecível pensar que uma moça quase da minha idade tem um fim como esse e tão perto de mim.

Não é só ela, são centenas que sofrem traumas físicos e emocionais por dinheiro. Acho um descaso do governo permitir que casos como esse se repitam, pois se eles têm dinheiro para manter os luxos de suas esposas e filhinhos, é lógico que também têm dinheiro para tirar essas crianças das ruas e colocá-las em escolas de qualidade.

Pollyana Bastos
Enviado por Pollyana Bastos em 29/04/2007
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