O presente das gerações do futuro

O que será que pensam as baratas e as abelhas

dessa(as) nossa(as) geração(ões)?

Geração dos suicidas, dos sem fé, dos alcoólatras, dos dependentes químicos, dos quimicamente dependentes, dos fumantes, dos tarja preta,

E demais;

Das novas "redes sociais", a geração da depressão, dos canceres, das gripes, das guerras, dos vírus, da urgência, dos "evoluídos", dos capacitados, dos comedores de livros, da coca cola, a geração da preguiça, dos economicamente corretos, dos politicamente educados, dos deuses rebatizados, das donas de casa, dos prostíbulos espirituais, das senzalas móveis,

E demais;

Do "o homem pisou na lua", do desamor bem vindo e quisto, do amor matrimonial e só, do desafogo medicinal, do pranto farto e sorriso brando, do ganhar discricionário, do perder é ter fracasso, do sonhar é ilusionário, do ter fome é não ter dinheiro, do ser pobre é não ser herdeiro, dos códigos secretos, dos sabedores indiscretos e dos discretos rancores,

E demais;

Do descoberto sétimo sentido e de todos os sentidos esquecidos, dos claramente sem sentido, da vida sem sentido, dos fanáticos, da ciência, dos demônios transvestidos de lideres, religiosos e adendos, dos "direitos humanos", dos canaviais disfarçados de calçadões e senários econômicos e sociais, dos esquecidos canaviais, dos animais domesticados, das crianças domesticadas, da futura geração do futuro, das covas a céu aberto, do ser verdadeiro é falar o que pensa e pensar é ser preguiçoso, do ter calma é não ter razão, ter paciência é sinônimo de desinteresse!, essa geração nem se quer sabe o que é sinônimo, verbo comum,

E demais;

Sujeito, básico, que pensa que o suficiente é ter demais, que o demais é ter, que ter é tudo;

Geração que pena, vítimas, feitores e colaboradores de toda essa mal feitoria, geração que ira morrer e será esquecida por sua inutilidade,

fizeram de sua passagem por esta terra uma desgraça a este lar, malditos que ferem o que é ser humano, que na real nem se preocupam ser, e olha que o plano pra essa geração era ser mais, ser o que não foram aqueles outros malditos, e o que sonhavam os sábios bem vindos e benditos,

Pois bem, fui batizado com o primeiro nome de Gerson, eu que também faço parte dessa merda e convivo com essa corja vermicida,

Tem muito mais a ser dito, por mim e por vários outros, muito, muito mais,

isso aqui é só o resumo de uma pequena parte resumida, a merda é muito mais fedida do que os nossos narizes podem suportar;

E de uma coisa eu tenho certeza,

Este lar

pena este existir.

Com toda certeza e razão do universo.

(Escrito por algo dentro de mim.)