O amor e a memória

E os seus olhos choravam quanto a culpa,

Não ouve o que lhe digo, que desculpa?

Nos meus lábios há mais alvores finos,

Se eu educar o peito dos meninos.

Beijo-te fortemente, minha musa!

Vem-me ao amor eterno, não abusa.

Vós sois meus serafins, salve o Cultor!

Os vossos querubins são do fulgor.

E o céu, até Cupido nos transborda;

Flechas e arcos, assim o olhar recorda.

Serei teu belo Apolo, minha Helena

Toco-te o mel do beijo, a tez serena.

- E ela via esse Zeus Supremo, e o riso

Tu foste a minha deusa, o teu sorriso.

Que belo mar tu vens, a água celeste

Banhar, sorrir e amar, no rio leste.

Ei-lo o labor! As nuvens que vos fulgem!

Querida, os teus olhares que refulgem.

Tocando a harpa divina, mas sensível!

Apaixono-me a ti, com colo incrível.

Véus espalham-se a moda branca e pura;

Como queres ser mais bela que dura.

Para lembrar-te a minha vida airosa,

Entrego-te os amores, em flor rosa.

Aos céus, és minha... Sim! Eternamente!

Somos anjos eternos, pela mente.

Autor: Lucas Munhoz (Poeta rapaz) - 11/12/2012

Lucas Munhoz (Poeta clássico)
Enviado por Lucas Munhoz (Poeta clássico) em 11/12/2012
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