“Calor de inverno”

O gaúcho sempre com seu pala

Para agüentar a geada, o nevoeiro

Para cedinho cuidar da lida campeira

O vento gelado penetra o corpo inteiro

Chegando em casa, encontra o seu amor

Que já está com o fogão de lenha aceso

Já esperando com um belo chimarrão

É o gaúcho aquecendo seu o coração

Com o Paulista acontece quase igual

A ventania é um fenômeno desleal

Gorro, casaco, cachecol, botas e luvas

É o Paulista encarando o frio e as chuvas

Chegando em casa, encontra o seu amor

Sopa quentinha e um belo cobertor

E a sopa quente lhe aquece o coração

Depois da sopa é um mundo de emoção

E esses homens que trabalham no inverno

Sonham com a hora de pra casa retornar

Cair nos braços desse seu amor eterno

Se aquecer, sentir calor, verão no ar

(Graciela da Cunha e Jane Rossi)

20/06/08