Divagações a meia-noite
 
Gaivotas planam nos céus da pseudo-escuridão....
Em que o perfântico elefante de asas repousa o sono dos justos
Nos mármore do condensa mentos infame...
Tristes lorotas proferidas por tais seres, que não compreendem
(saamy)
 
A compreensão da fluente cosmogonia
Composta por mil cisnes de memória
Que dançam pelos arcos sem perfume
Da mente que despenca em seus abismos
(katatonic)
 
Abismos estes que foram precipícios aos corvos
Entoados na lamuria cínica do saber quântico
Perfilado na metafísica do entendimento sublime
E ser o que o outro nunca foi assim nunca pertencer ao mundo
(saamy)
 
Um mundo permeado de relatividades
Escritas sob a pena de infinitos
Desfiles alegóricos de sentimentos
Perdidos sobre os leitos do mar anímico.
(katatonic)
 
Crer na sabedoria intrínseca das capivaras
Prevista os alicerces frágeis dos ventos de cetim
Oh! Loucura vã de minh'alma, não responda
Consinta o petrificar da minha lêda existência
(saamy)
 
Pois então, nas veias cibernéticas do viver
Transmuto toda a energia das estrelas
No pulso que condensa os meus desejos
Nos mares espirais da eternidade.
(katatonic)
 
 
 
* Dueto precisamente ocorrido no dia 21/09/2008 as 00:15 h
Samara Lopes
Enviado por Samara Lopes em 21/09/2008
Código do texto: T1188734
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